A economia do nosso estado
16/03/2016 09:53 em Economia

Dados gerais

 

A economia paraibana se baseia na agricultura, principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, cajú, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão. Nas indústrias, as alimentícia, têxtil, de couro, de calçados, metalúrgica, sucroalcooleira se destacam. A pecuária de caprinos e o turismo também são relevantes. O PIB do Estado, em 2007, foi de R$ 22.202.000.000,00 e o PIB per capita foi de R$ 6.097.

 

O transporte marítimo é fundamental à economia. As exportações e importações são operadas principalmente por meio do Porto de Cabedelo e pelas estradas. São mais de 5.300 quilômetros de rodovias, 4.000 km estaduais e 1.300 km federais. O sistema ferroviário faz o transporte de cargas entre João Pessoa e várias localidades do Estado. o Estado ainda conta com dois terminais aéreos: Aeroporto Castro Pinto, distando 8 km de João Pessoa, com pista de 2.515 m, de boas condições para aterrissagem de aviões de grande porte, opera com linhas regulares nacionais e internacionais do sistema Charter; e o Aeroporto João Suassuna, localizado vizinho ao Distrito Industrial de Campina Grande, opera com vôos diários para Brasília e o Sul, via Recife. Já o Porto de Cabedelo, a 18 km de João Pessoa, é o mais oriental do Brasil. Tem 700 m de extensão e 300 m de largura. Movimentou 1,2 milhões de toneladas em 1995, destacando-se o petróleo, carga geral e cereais. É equipado a contento para a movimentação de cargas gerais e containeres.

 

As cidades paraibanas que tem maior destaque no seu PIB, valores em R$ 1.000,00, são João Pessoa com 5.966.595, Campina Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028, Sousa com 309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 210.440. Já o maior PIB per capita permanece com Cabedelo desde 2003. A distribuição espacial do PIB da Paraíba segundo, cada Região Geoadministrativa, demonstra uma forte concentração da economia estadual em três pontos: João Pessoa, Campina Grande e Guarabira – que, conjuntamente, representaram 75% do PIB estadual, em 2009. Da mesma forma, o município sede de cada uma dessas regiões foi o centro dinâmico da economia local.

 

João Pessoa  João Pessoa – Em 2009, João Pessoa continuou sendo o centro dinâmico da economia paraibana, tendo um incremento de 12,8% no valor de seu PIB (passou de R$ 7,658 bilhões, em 2008, para R$ 8,638 bilhões, em 2009), em decorrência do crescimento no Valor Adicionado e nos tributos relacionados ao processo produtivo. Isso contribuiu para que sua participação no PIB estadual passasse de 29,80%, em 2008, para 30,12%, em 2009. As atividades econômicas que tiveram maior relevância para o crescimento nominal do PIB estão no setor secundário, mais especificamente, nos ramos de alimentos, bebidas, têxtil e calçados da indústria de transformação. O setor de serviços continuou a ter o maior peso da economia da Capital paraibana, em 2009.

 

Campina Grande  Campina Grande – É o segundo maior centro econômico do Estado, caracterizando-se como entreposto distribuidor para diversas cidades da Paraíba e do Nordeste. As atividades econômicas mais importantes no município são o comércio, a indústria de transformação, a administração pública e a educação de nível superior, tanto pública (o município sedia duas universidades, sendo uma estadual e outra federal) quanto privada. Possui também dois importantes polos tecnológicos, nas áreas de couro e calçados e de tecnologia da informação. O valor do PIB municipal passou de R$ 3,458 bilhões, em 2008, para R$ 3,894 bilhões, em 2009, um crescimento nominal de 12,6%. Com isso, a participação de Campina Grande no PIB paraibano ficou relativamente estável no período (passou de 13,5%, em 2008, para 13,6%, em 2009). A atividade que mais contribuiu para que a economia campinense registrasse um resultado positivo foi o comércio, com crescimento de 1,1% – a participação no valor do comércio estadual passou de 12,6%, em 2008, para 13,4%, em 2009.

 

Cabedelo  Cabedelo – Terceira maior economia municipal, cuja dinâmica assenta-se principalmente no comércio, nas atividades imobiliárias e na indústria de transformação. Ressalte-se a existência de ramos da indústria que estão ligados às importações paraibanas, destinadas ao beneficiamento e à distribuição em seu território e no Nordeste, como as unidades de combustíveis, petróleo e cooke, bem como de trigo. Também são consideradas as atividades de alojamento e alimentação, ligadas à cadeia produtiva do turismo, e as relativas aos serviços de movimentação de cargas do Porto, o maior existente no Estado. A pesquisa constatou crescimento de 6,8% no PIB desse município, que passou de R$ 2,185 bilhões, em 2008, para R$ 2,333 bilhões, em 2009.

 

Santa Rita – Quarta maior economia municipal do Estado, a cidade possui base produtiva na agropecuária e na indústria. Na agropecuária, destaca-se a produção de abacaxi, cana-de-açúcar, mamão e mandioca. A bovinocultura também é expressiva nesse município. No setor secundário, destaca-se a indústria de transformação, mais especificamente os ramos de calçados, fabricação de velas, estofados, minerais não-metálicos (cerâmicas e tijolos), pré-moldados, bem como a indústria sucroalcooleira (açúcar, rapadura e álcool). Este município tem a maior incidência de fontes de água mineral do Estado e, por isso mesmo, possui várias indústrias nesse segmento. O valor do PIB de Santa Rita passou de R$ 0,979 bilhão, em 2008, para R$ 1,139 bilhões, em 2009, um incremento nominal de 16,3%, que fez com que sua participação no PIB estadual passasse de 3,8% para 4%.

 

Patos – Quinta economia municipal do Estado da Paraíba, com dinâmica econômica no comércio, na indústria e no setor primário. No comércio, é um importante pólo distribuidor de bens e serviços para ouost municípios do Sertão paraibano e dos Estados de Pernambuco e Rio grande do Norte. Na indústria de transformação, destacam-se os ramos de calçados, óleos vegetais e beneficiamento de cereais. No setor primário, destacam-se a pecuária (criação de bovinos e caprinos) e a agricultura (produção de milho, feijão e algodão), em anos de bom inverno. O valor do PIB de Patos passou de R$ 543,033 milhões, em 2008, para R$ 615,181 milhões, em 2009, um incremento nominal de 13,3%.

 

Cinco menores PIB – No grupo dos municípios com os menores valores do PIB em 2009, temos Quixabá (R$ 8.295), Areia de Baraúnas (R$ 8.849), São José do Brejo do Cruz (R$ 8.949), Amparo (R$ 9.380) e Coxixola (R$ 9.451). A variação nominal de 11,8% no valor do PIB paraibano entre 2008 e 2009 (passou de R$ 25,697 bilhões para R$ 28,719), ocorreu de forma diferenciada entre os seus municípios, havendo casos de elevações positivas bem superiores à média estadual e, no extremo oposto, variações negativas de valores.

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