UFCG inaugura usina de energia solar no Sertão e estima economia de R$ 18 mil
26/04/2018 16:15 em O que acontece..

Esta é a primeira usina do gênero instalada em uma instituição pública de ensino na Paraíba, segundo direção CCTA do campus da UFCG em Pombal.

Uma usina de energia solar fotovoltaica, com capacidade de gerar até 116 kWh por dia, foi inaugurada, na manhã desta quinta-feira (26), na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Pombal, no Sertão paraibano. De acordo com o diretor do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA) do campus, o professor Anielson Souza, esta é a primeira usina do gênero instalada em uma instituição pública de ensino na Paraíba.

O diretor explica que a usina vai funcionar a partir da captação de raios solares por meio de 114 placas e deve gerar para a UFCG uma economia de R$ 18 mil ao ano, considerando o consumo atual de energia da instituição. Segundo ele, muito mais do que a redução dos custos, a instalação da usina visa gerar energia sustentável, promovendo pesquisa e desenvolvimento no âmbito acadêmico.

“A utilização de energias renováveis é uma tendência atual, tendo em vista a questão da sustentabilidade. A ideia é que, com o funcionamento, a usina supra boa parte da demanda de energia do campus”, disse o professor Anielson Souza. De acordo com a UFCG, o investimento é da ordem de R$ 160 mil.

A inauguração da usina solar aconteceu por volta das 11h, durante um workshop que reuniu representantes de instituições públicas e privadas, toda a comunidade acadêmica, autoridades e moradores da região.

Na programação do evento, dirigido por André Pepitone, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma mesa redonda com o tema “Desafios e projeções da energia renovável no semiárido” trouxe para o público o debate sobre questões como eficiência energética, energias renováveis e sistemas de geração distribuída.

 

A idealização da usina iniciou em 2016 durante o debate sobre energias renováveis no Fórum do Semiárido de Energia Solar, realizado pelo Comitê de Energia Renovável do Semiárido (Cersa). O projeto foi acompanhado pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), empresa vencedora do edital 21/2016 da Aneel, e desenvolvido pela empresa Alsol Energias Renováveis. O local foi definido na pesquisa em função da potencialidade na geração de energia solar na região.

FONTE:https://g1.globo.com

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