Cabo da PM acusado de estuprar enteada de 12 anos é expulso da corporação na PB
11/08/2018 12:57 em O que acontece..

Crime foi descoberto em 2016, em Cajazeiras, após vítima ser achada escondida em casa abandonada. Portaria de expulsão foi publicada no DOE.

Um cabo da Polícia Militar da Paraíba acusado de estupro de vulnerável contra a enteada foi expulso da corporação neste sábado (11). A portaria com a expulsão do policial foi assinada pelo comandante-geral da PMPB, coronel Euller Chaves, e publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB). O nome do policial foi omitido nesta reportagem para não expor a vítima.

Conforme a portaria, os crimes foram descobertos em junho de 2016, após a vítima, que à época tinha 12 anos, ser achada em uma casa abandonada próximo a casa da mãe do acusado, depois de ter fugido de casa.

A menina contou aos policiais que saiu de casa por não aguentar os abusos, que eram praticados em um sítio de propriedade do policial. Ela disse, ainda, que não denunciou para a mãe pois sofria ameaças.

O policial foi denunciado pelo Ministério Público da Paraíba por estupro de vulnerável e a ação penal tramita na 2ª Vara da Comarca de Cajazeiras, em segredo de Justiça. O homem é acusado de praticar atos libidinosos e conjunção carnal contra a enteada.

Além da acusação de estupro, o policial também responde a uma ação penal militar por ter praticado o crime de deserção, após ter sido denunciado. Um mandado de prisão preventiva foi expedido e a ação tramita na Vara da Justiça Militar da Paraíba.

De acordo com a portaria, a conduta do cabo afronta a honra pessoal, o pundonor, a ética e o decoro da classe dos policiais militares, uma vez que o condenado “agiu em desacordo com os preceitos disciplinares, morais e éticos da Corporação, tornando-se, assim, um mau exemplo perante o dignos homens e mulheres” da Polícia Militar.

 

O cabo Melo entrou na Polícia Militar em 19 de julho de 1989 e estava lotado no 6º Batalhão da PM, em Cajazeiras. A portaria de expulsão também determina a apreensão das armas de fogo, objetos e identidade militar que estavam sob posse do policial.

FONTE:https://g1.globo.com

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