Família morta em chacina é cremada na Espanha, diz irmão de vítima
23/12/2016 15:21 em Mundo

Corpos de Marcos, Janaína e dos dois filhos foram cremados nesta sexta.
Urnas com cinzas devem ser enviados de Guadalajara até João Pessoa.

Foram cremados na manhã desta sexta-feira (23) os quatro brasileiros vítimas da chacina de Pioz, na Espanha, mais de três meses depois dos corpos terem sido encontrados. Walfran Campos, irmão de Marcos Campos Nogueira, confirmou que além do irmão, Janaína Américo e as crianças Davi e Maria Carolina tiveram seus corpos cremados em uma funerária em Guadalajara, na Espanha. Os corpos ficaram no crematório esse tempo aguardando o fim de todo o trabalho de perícia e liberação da justiça.

Janaína Santos, Marcos Nogueira e os dois filhos, de 1 e 3 anos, foram encontrados mortos e esquartejados no dia 19 de setembro, na casa onde eles moravam, a cerca de 60 km de Madri. O sobrinho de Marcos, Patrick Gouveia, confessou o crime da família e declarou que matou os quatro porque “achou” cruel matar apenas o tio.

Os corpos da família paraibana assassinada tinham sido liberados pela justiça espanhola na terça-feira (20). A expectativa da família Campos é de que as urnas com as cinzas dos familiares sejam liberadas para repatriação na ainda tarde desta sexta-feira.

"Estamos dependendo da expedição das certidões de óbito por parte do consulado brasileiro na Espanha para que as urnas com as cinzas sejam levadas para uma empresa de aviação e trazidas finalmente para nós. Caso o nosso advogado na Espanha não consiga a documentação com o consulado, as urnas só devem ser enviadas na segunda-feira [26]", comentou Walfran Campos. Ainda segundo o irmão do pai da família vítima da chacina, a cerimônia fúnebre em João Pessoa deve acontecer no Parque das Acácias, no bairro do José Américo.

Ainda de acordo com o parente das vítimas, a repatriação das cinzas ajuda a diminuir o sofrimento da família, que esperou por mais de três meses para ter condições de prestar homenagens aos parentes mortos na chacina. "Estávamos esperando muito pela liberação e o mínimo que poderíamos fazer era uma cerimônia para encerrarmos o nosso luto. Ficamos aliviados pela liberação, mas muito tristes por saber que não veremos mais eles", lamentou Walfran Campos.

Fonte;http://g1.globo.com/pb

 

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