Açude de Boqueirão, na PB, perde volume pela primeira vez após transposição
08/01/2018 14:29 em O que acontece..

Segundo a Aesa, redução na vazão da transposição por causa de manutenção causou queda.

Pelo terceiro dia seguido o volume do açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão baixou o nível de água. Mesmo tendo as recargas através da transposição das águas do Rio São Francisco, o manancial está perdendo volume. Essa foi a primeira vez que houve perda de volume desde que o reservatório começou a receber as águas do São Francisco, em 18 de abril de 2017.

Uma manutenção na obra causou a redução, segundo informou a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa).

Segundo os dados da Aesa, o volume começou a diminuir desde a última sexta-feira (5), quando açude estava com 39,769 milhões de m³ de água (9,66%). No sábado (6) o volume caiu para 39,694 milhões de m³ (9,94%). No domingo (7) o nível caiu mais uma vez para 39,619 milhões de m³ (9,62%). Nesta segunda-feira (8), o volume se manteve até 11h (horário local).

 
Volume do açude de Boquerão sofreu queda por três dias seguidos, na PB (Foto: Reprodução/Aesa)Volume do açude de Boquerão sofreu queda por três dias seguidos, na PB (Foto: Reprodução/Aesa)

Volume do açude de Boquerão sofreu queda por três dias seguidos, na PB (Foto: Reprodução/Aesa)

 

O gerente de monitoramento e hidrometria da Aesa, Alexandro Magno, confiurmou que em três dias o açude teve uma perda de pelo menos 2 cm no nível de água, o que equivale a cerca de 150 mil de m³ de água. Segundo ele, a administração do Projeto do Rio São Francisco informou que teve que desligar uma bomba de uma das estações elevatórias para montagem de outra do sistema e por isso, reduziu a vazão por cerca de cinco dias.O açude de Boqueirão é usado para o abastecimento de Campina Grande e outras 18 cidades do Agreste paraibano, atendendo a uma população de cerca de 1 milhão de pessoas. O açude de Boqueirão tem capacidade para armazenar 911,686 milhões de m³ e não chega ao volume máximo desde 2011.

Fonte:https://g1.globo.com

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