Governo da Paraíba não adotará novas diretrizes sobre serviços essenciais durante pandemia
12/05/2020 12:30 em O que acontece..

Medidas do presidente Jair Bolsonaro incluem salões de beleza, barbearia e academia como serviços essenciais. Nada será alterado na Paraíba até o dia 18 de maio, diz procurador-geral do Estado.

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), diz que não adotará no estado as novas diretrizes sobre os serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, decretadas pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação foi dada ao G1 por meio de nota pela assessoria do governador e pelo procurador-geral do Estado, Fábio Andrade.

 

"O nosso decreto está previsto que essas medidas de isolamento irão até o dia 18 e que até lá nós fazemos avaliação quase que diária dos dados que se apresentam na Paraíba. E não há pretensão por parte do governo de fazer nenhuma alteração do decreto antes do dia 18. Nós precisamos entender que estamos ainda, no caso da Paraíba, subindo os dados, e isso nos preocupa muito", disse o governador João Azevêdo à rádio CBN.

Nesta segunda-feira (11), o presidente editou um decreto e publicou em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), incluindo salões de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de "serviços essenciais".

Isso significa que, no entendimento do governo federal, as atividades podem ser mantidas mesmo durante a pandemia do coronavírus. Com essa inclusão, o número de atividades consideradas essenciais chegou a 57.

 

No entanto, conforme o procurador-geral do Estado, nada será alterado na Paraíba até o dia 18 de maio, prazo em que se encerra a última prorrogação das medidas de isolamento social na Paraíba.

Na Paraíba, seguem suspensas as seguintes atividades até 18 de maio:

 

  • academias;
  • salões de beleza;
  • ginásios;
  • centros esportivos;
  • shoppings;
  • galerias;
  • igrejas;
  • centros comerciais;
  • bares;
  • restaurantes;
  • casas de festas;
  • casas noturnas;
  • boates;
  • cinemas;
  • teatros;
  • circos;
  • parques de diversão;
  • lojas e estabelecimentos comerciais considerados não essenciais neste momento;
  • embarcações turísticas, de esporte e lazer.
  • FONTE:https://g1.globo.com
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