O procurador também informou que, nesta quinta-feira (4), foi feita uma audiência com representantes do Exército Brasileiro e da Construtora CLN, responsável pela execução da obra. De acordo com Varandas, uma série de documentos foi requisitada à empresa para verificar conformidades.“A empresa como empregadora originária tem a obrigação de manter o meio ambiente de trabalho seguro, e o Exército como contratante tem o dever de fiscalizar e assegurar o cumprimento dessas normas. Vamos continuar com a nossa investigação para apurar eventuais culpabilidades e, em sendo o caso, denunciar os responsáveis à Justiça”, disse Varandas sobre a responsabilidade da obra
De acordo com a assessoria do Exército Brasileiro na Paraíba, a corporação tem uma apuração própria em relação ao acidente, e deve divulgar uma posição oficial sobre o caso em breve. O g1 entrou em contato com a construtora responsável pela obra, mas não teve resposta até a última atualização desta matéria.
Os dois homens, um trabalhador terceirizado de 39 anos e um militar de 20 anos, trabalhavam em um buraco de cerca de 2,75 metros de profundidade, quando foram soterrados.
O militar de 20 anos ficou soterrado até a cintura e teve escoriações leves. Já o trabalhador terceirizado de 39 anos foi completamente soterrado e teve uma parada cardiorrespiratória, precisando ser reanimado no local pelas equipes de socorro.
O terceirizado, Leonilson de Araújo Laurentino, morreu no Hospital de Emergência e Trauma, no dia 28 de outubro.
Conforme informações do Coronel Nunes, do 1º Grupamento de Engenharia (1º Gpt E) do Exército, órgão responsável pela obra junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em entrevista ao JPB1, no dia do acidente, os homens trabalhavam seguindo os protocolos de segurança, quando uma parte do aterro cedeu e eles foram soterrados.
Fonte: