Corpo de Bombeiros trabalha para retirar materiais inflamáveis de fábrica da Alpargatas, na PB
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Publicado em 22/02/2022

Corpo de Bombeiros faz o rescaldo para apagar qualquer brasa que ainda esteja acesa no estabelecimento. No entanto, os materiais inflamáveis no local ainda podem gerar algum risco.

incêndio que atingiu fábrica de calçados Alpargatas, localizada em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa, foi controlado na tarde desta segunda-feira (21). No entanto, os materiais inflamáveis que estão no local podem provocar risco de um novo foco de incêndio, caso haja alguma fagulha por perto.

 

De acordo com a tenente do Corpo de Bombeiros Hayana Cordeiro, a fumaça preta que se concentra no local nesta terça-feira (22) representa o material combustível ainda presente dentro da fábrica. Devido a quantidade desse material, não é possível que o fogo seja extinto por completo. Por isso, nesta terça, equipes do Corpo de Bombeiros vão utilizar retroescavadeira e outros equipamentos para que todo o material inflamável seja retirado.Conforme o Corpo de Bombeiros, cerca de 75% do teto cedeu a caiu por cima do material combustível. "Enquanto esse material permanecer no local existe risco para o espaço. Mas os bombeiros estão atuando e mantendo as chamas controladas para que não se alaste para os demais galpões", explica a tenente.

O trabalho para apagar o fogo na fábrica começou por volta das 5h. Ao todo, 20 viaturas foram utilizadas. E, pelo menos, 50 militares se revezam desde o início da manhã.

De acordo com o major, o fogo começou e se manteve principalmente dentro do almoxarifado da empresa. Os produtos que estavam no espaço fizeram com que fosse mais difícil apagar as chamas.

“Houve uma queima majoritária de borracha. Existiam papelão, tecido e alguns líquidos infamáveis. Isso fez com que se visse a fumaça preta”, explicou o major.

Ainda não é possível dizer o que causou o incêndio. Uma perícia deve ser feita no prazo de até 30 dias para que o Corpo de Bombeiros possa identificar as causas do acidente e enviar um laudo com as conclusões da investigação para a fábrica.

Fonte:https://g1.globo.com

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