Grupo rouba casa de idosas e obriga vítimas a servir café e jantar na Paraíba
Policial
Publicado em 23/02/2017

Uma família de agricultores teve a propriedade invadida por criminosos, no município de Pocinhos, no Agreste paraibano. Quatro homens armados anunciaram um assalto e mantiveram as vítimas reféns por cinco horas. Eles obrigaram duas idosas a servir um lanche e até um jantar. Um dos suspeitos ainda tentou estuprar uma das vítimas. O grupo fugiu levando uma caminhoneta, animais, ferramentas e eletrônicos da casa.

O caso ocorreu no fim da tarde da terça-feira (21), mas só foi registrado na Polícia Civil nesta quarta-feira (22). De acordo com o relato das vítimas, os quatro homens chegaram ao local em duas motos, que ficaram escondidas em um matagal.

No momento, havia apenas duas idosas de 67 e 86 anos na casa. Elas foram rendidas e mantidas como reféns dentro no local. Os suspeitos estavam em busca do dono da casa, um agricultor de 39 anos, mas ele estava na cidade de Campina Grande, fazendo compras.

Segundo a Polícia Civil, enquanto o dono da casa não chegava, os suspeitos obrigaram as duas idosas a prepararem um café para um lanche da tarde e depois ainda jantaram o que havia sobrado do almoço. Um dos suspeitos ainda chegou a elogiar a comida.

A vítima mais velha foi ameaçada de morte e ferida com coronhadas na cabeça. Um dos criminosos chegou a tirar a roupa e tentou estuprar uma das idosas, mas desistiu depois de um apelo da vítima.

“Eu disse: 'você num sabe que eu tenho idade pra ser sua avó? Então pense na sua mãe e sua avó e olhe pra mim. Não faça maldade comigo não'”, disse a idosa, ainda chocada.

Já era noite quando o dono da casa chegou. Ele também foi rendido pelos suspeitos, que exigiam dinheiro. Como não conseguiram uma grande quantia, os homens roubaram uma caminhoneta do agricultor e ainda levaram cerca de 40 galinhas, aparelhos de DVD, três celulares, bombas d'água, arame farpado e roupas. As vítimas foram ouvidas na tarde desta quarta-feira na delegacia de Polícia Civil, em Pocinhos.

O delegado Durval Barros, que investiga o caso, suspeita que algum dos criminosos envolvidos na ação é conhecido da família. “Nós instauramos o inquérito e vamos fazer as investigações para tentar chegar aos autores desse crime”, disse ele.

Fonte:http://g1.globo.com/pb

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