Homem é suspeito de ter cometido 10 estupros, após identificação genética com as vítimas, em João Pessoa
O que acontece..
Publicado em 17/05/2022

Ligação entre os crimes só foi reconhecida após a inserção do perfil genético dele no banco nacional, que identificou a métrica similar com mais 9 vítimas, a partir da coincidência genética.

Um homem de 42 anos, que está preso em uma penitenciária de João Pessoa, é suspeito de ter cometido 10 estupros, entre os anos de 2010 e 2021. Segundo a Polícia Civil, a ligação entre os crimes só foi reconhecida após a inserção do perfil genético dele no banco nacional, que identificou a métrica similar com mais 9 vítimas, a partir da coincidência genética.

 

De acordo com a polícia, o homem vai responder individualmente por cada crime. Ele foi preso em 2021 e condenado por um crime que aconteceu em 2014. O perfil genético dele foi lançado no banco de dados de DNA do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) após a prisão dele por um outro crime.

 

Segundo Sileide Azevedo, coordenadora das Delegacias da Mulher da Paraíba, os estupros foram cometidos em mulheres adultas e menores de idade. A maioria das vítimas residem nas proximidades do bairro José Américo, na zona Sul da capital paraibana.

A chefe do Laboratório de DNA Forense, Sara Gurgel, informou que, ao ser realizado o levantamento do perfil genético de todas as amostras, foi feito o encaminhamento ao banco nacional. "Após a sentença do suspeito, foi identificada a métrica similar, a partir da coincidência genética, com mais 9 vítimas", relatou.

A primeira vítima já identificada foi, inclusive, o motivo pelo qual ele já responde judicialmente, totalizando 10 crimes sexuais.

Recomendação é que outras mulheres, que foram vítimas de crimes de estupro e não denunciaram, devem procurar a Polícia para registrar a ocorrência e realizar os exames necessários, para que o suspeito seja responsabilizado, se houver novas identificações via material genético.

A polícia ainda informou que o banco de dados de DNA foi criado em 2013 e compartilhado nacionalmente pelos Institutos de Polícia Científica (IPC) de todo o país. Só no anos passado, a Paraíba registrou 3.600 perfis de DNA no banco, sendo 360 por crimes sexuais.

Fonte:https://g1.globo.com

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