No primeiro momento da audiência, estavam presentes cinco testemunhas de acusação e seis testemunhas de defesa, mas apenas duas testemunhas de defesa foram ouvidas.
A audiência foi suspensa pela juíza Francilucy Rejane de Sousa, e os demais depoimentos, incluindo o do acusado, ficaram para o dia 20 de maio.Denunciado por estupro e feminicídio da estudante Mariana Thomaz, Johannes Dudeck está preso desde o dia do crime, ocorrido no dia 12 de março, na capital paraibana.
Foi sancionada nesta quinta-feira (19) a Lei Mariana Thomaz, que facilita a divulgação, por parte das instituições de assistência e proteção à mulher, dos locais onde podem ser consultados os antecedentes criminais de terceiros. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) e começa a vale a partir de 90 dias.
A lei estabelece que as instituições estaduais direcionadas à assistência e acompanhamento às mulheres devem promover, em seus espaços e materiais próprios, a divulgação dos sites e demais locais de consulta sobre os antecedentes criminais de terceiros.
Entenda o caso
O empresário já tem um histórico de processos tanto na esfera criminal quanto na cível, conforme consulta feita pelo g1 nos sistemas públicos do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) e do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Entre os casos, vários processos administrativos envolvendo empresas dele e também casos de ameaça, lesão corporal e violência contra a mulher.
A jovem, de 25 anos, era natural do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.
O corpo de Mariana foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do acusado Johannes Dudeck, informando que Mariana estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.
O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.
FONTE:https://g1.globo.com