Suspeito de tráfico de animais silvestres da Paraíba tem mais de R$ 9 milhões em multas.
O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) na Paraíba, Thiago Maranhão, disse que “se existe o traficante é porque existe o mercado final, o consumidor. O grande responsável pelo tráfico animal não é aquele que vai buscar e vender, mas aquele que vai adquirir”.
Mais de 70% das apreensões são de aves, mas jabutis, macacos-prego, jacarés e cobras também estão no rol das apreensões, diz o superintendente do Ibama.
Thiago informou que quem cria animais silvestres sem registro pode responder por processo penal e pagar multa de R$ 500. Para quem comercializa o animal, a multa sobe para R$ 5 mil por unidade do animal e, se o animal estiver em extinção, o valor da multa dobra e fica em R$ 10 mil.
As pessoas que criam animais silvestres sem registro podem devolver voluntariamente ao Ibama ou à Polícia Ambiental que não vão ser penalizados.
Quem deseja criar um animal silvestre deve procurar o Ibama para se regularizar. Os animais podem ser adquiridos em lojas já autorizadas, onde o comprador recebe uma nota fiscal com a licença de criação.
No caso do animal aparecer em sua residência, ele deve ser imediatamente levado ao Ibama ou a pessoa deve chamar a Polícia Ambiental. Se desejar ficar com ele, deve dar entrada no processo de regularização.
Animais que não têm origem comprovada não podem ser criados de forma doméstica.
“Um animal que chegou até você de forma irregular é porque dois ou três morreram no transporte ou na captura”, disse Thiago Maranhão.
FONTE:http://g1.globo.com