Apesar das chuvas em boa parte do Nordeste, elas não alcançam todo o Brasil. Os reservatórios de água das principais usinas do país, no Sudeste e Centro-Oeste – que atendem 70% de todo o sistema – voltaram a secar em julho, indicando que a cobrança extra (bandeira vermelha) deve voltar em agosto. Após dois meses sem chegar ao percentual de tarifa extra máxima, o novo patamar gera um acréscimo na tarifa de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, o que equivale a 5% do total do valor das contas.
A Energisa afirma que, caso seja confirmada a informação, haverá um acréscimo de R$ 0,03 para cada quilowatt-hora kWh consumido. Utilizando o consumo médio da classe residencial referente a junho o acréscimo seria de R$ 3,90. A bandeira tarifária vermelha é acionada quando é preciso ligar usinas termelétricas, que produzem energia com custo maior que as hidrelétricas.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Exemplos de consumo:
– Geladeira Frost Free : 58 kw por mês
– Ferro elétrico: 15 kw por mês
– Forno elétrico: 13 kw por mês
FONTE:http://caririligado.com.br