Entre as alternativas, está o plantio de palma forrageira, de sorgo e outras leguminosas.
A produção de forragem para o rebanho durante o período de estiagem consta do plano da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater a partir da implantação de tecnologias de convivência com o semiárido.
Nesta semana, no município de Uiraúna, Sertão paraibano, extensionistas rurais da Unidade Operativa da Emater-GU local assessoram o agricultor familiar, Geraldo Nogueira de Almeida, na implantação de 1,2 hectares de palma forrageira irrigada com sistema por gotejamento, na sua propriedade, Santa Humbelina.
“Ele é muito receptivo às orientações dos extensionistas”, comenta o coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino.
O agricultor está plantando 40 mil raquetes de palma, num espaçamento de 2,0 x 0,15 cm, compradas no município de Piancó, ao preço de R$ 0,18 a unidade.
Na propriedade está sendo plantada em sistema adequado a variedade orelha de elefante, resistente a cochonilha do carmim.
Na região de Sousa, orientados pela Gestão Unificada, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), os criadores estão optando por preparar reserva estratégica para alimentação dos rebanhos em período de prolongadas estiagens.
Foram realizados dias de campo e a instalação de unidades demonstrativas, o que chamou a atenção de todos para essa iniciativa que traz bons resultados.
Com relação a produção de palma resistente a Cochonilha do Carmin, a Emepa está dando sua contribuição para a convivência com o semiárido, ao desenvolver pesquisas para a produção de raquetes de palma que estão disponíveis.
Fonte: Heleno Lima