Criadores paraibanos cultivam palma forrageira para enfrentar período de estiagem
Municipios
Publicado em 21/03/2016

Entre as alternativas, está o plantio de palma forrageira, de sorgo e outras leguminosas.

 

 

 

A produção de forragem para o rebanho durante o período de estiagem consta do plano da Gestão Unificada Emepa/Interpa/Emater a partir da implantação de tecnologias de convivência com o semiárido.

 

Nesta semana, no município de Uiraúna, Sertão paraibano, extensionistas rurais da Unidade Operativa da Emater-GU local assessoram o agricultor familiar, Geraldo Nogueira de Almeida, na implantação de 1,2 hectares de palma forrageira irrigada com sistema por gotejamento, na sua propriedade, Santa Humbelina.

“Ele é muito receptivo às orientações dos extensionistas”, comenta o coordenador regional da Emater em Sousa, Francisco de Assis Bernardino.

 

O agricultor está plantando 40 mil raquetes de palma, num espaçamento de 2,0 x 0,15 cm, compradas no município de Piancó, ao preço de R$ 0,18 a  unidade.

 

 

 

Na propriedade está sendo plantada em sistema adequado a variedade orelha de elefante, resistente a cochonilha do carmim.

Na região de Sousa, orientados pela Gestão Unificada, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), os criadores estão optando por preparar reserva estratégica para alimentação dos rebanhos em período de prolongadas estiagens.

 

Foram realizados dias de campo e a instalação de unidades demonstrativas, o que chamou a atenção de todos para essa iniciativa que traz bons resultados.

Com relação a produção de palma resistente a Cochonilha do Carmin, a Emepa está dando sua contribuição para a convivência com o semiárido, ao desenvolver pesquisas para a produção de raquetes de palma que estão disponíveis. 

 

 

Fonte: Heleno Lima

 

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