Em relação ao Brasil, a Paraíba é o quinto Estado com a maior redução da taxa de desocupados.
A Paraíba foi o estado com menor índice de desemprego e o que mais reduziu a taxa de desocupação do Nordeste, sendo a quinta que mais caiu no Brasil no segundo trimestre de 2017, em comparação com o período anterior. A redução foi de 1,8%, mas ainda assim a taxa é maior que a do mesmo período em 2016: os desocupados na Paraíba são 11,4% entre abril e junho deste ano, contra 10,7% entre abril e junho do ano passado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (17). Os cálculos são entre a população de 14 anos ou mais de idade.
A Paraíba tem 3.205.000 pessoas em idade de trabalhar, onde 1.505.000 estão ocupadas e 194 mil desocupadas, de acordo com o IBGE. O número de pessoas contratadas com carteira de trabalho são 341 mil, enquanto 253 mil trabalham sem carteira assinada - ambos os números no setor privado, inclusive trabalhadores domésticos. No estado, 398 mil pessoas trabalham por conta própria.
Mesmo com números animadores, a taxa de desocupação divulgada é quase o dobro da menor taxa registrada nos últimos cinco anos. No último trimestre de 2014, a taxa de desocupação da Paraíba foi de 8,1%. A maior taxa de desocupação foi registrada no primeiro trimestre de 2017: 13,2%. A média de desocupação do Brasil nesta pesquisa foi de 13%.
A remuneração média do trabalhador paraibano é de R$ 1.516 - remuneração menor que a do primeiro trimestre de 2017: R$ 1.524. Os trabalhadores domésticos na Paraíba recebem a menor remuneração média entre as ocupações: R$ 555, de acordo com a pesquisa do IBGE.
O estudo ainda diz que o grupo de atividades melhor remunerado é o da Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, com média de R$ 2.435. No total, segundo a PNAD, a soma da remuneração da força de trabalho da Paraíba foi de R$ 2.191.000 entre abril e junho deste ano - maior que as duas últimas pesquisas divulgadas.
FONTE:http://g1.globo.com