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TJPB suspende decreto que anulou homologação do concurso de Bayeux
Com a decisão do desembargador Aluizio Bezerra Filho, prefeitura poderá fazer novas nomeações.
Publicado em 21/10/2025 10:04
O que acontece..

O Tribunal de Justiça da Paraíba suspendeu os efeitos de um decreto que anulou o concurso público realizado pela Prefeitura de Bayeux. A decisão, desta segunda-feira (20), é do desembargador Aluizio Bezerra Filho que negou recurso do município e confirmou o entendimento de primeira instância, que preserva a validade do certame.

O Decreto Municipal nº 531/2025 havia anulado de forma ampla a homologação do concurso, sob alegação de irregularidades como vícios formais, ausência de curso de formação para o cargo de agente de trânsito e possível incompetência da autoridade que homologou o resultado.

Uma decisão anterior do desembargador Aluizio Bezerra Filhodo dia 9 de julho de 2025, havia mantido os efeitos do decreto que anulou a homologação do concurso, mas garantiu a permanência dos candidatos já nomeados e empossados.

 

Agora, não há mais impedimentos para que a prefeitura de Bayeux nomeie os aprovados no concurso.

"Diante desse cenário, reputo acertada a decisão do juízo de origem, que suspendeu os efeitos do Decreto Municipal n.º 531/25, atuando de forma prudente para resguardar a eficácia de atos já consolidados, preservar a continuidade do serviço público e assegurar a supremacia do interesse público primário - este último não confundido com o mero interesse administrativo do gestor, mas sim identificado com os valores constitucionais da estabilidade, legalidade e boa-fé", afirmou o desembargador.

O relator destacou que a anulação de um concurso já homologado, com nomeações e posses efetivadas, exige prévio processo administrativo com direito ao contraditório e à ampla defesa. “Não se pode anular, de modo genérico, um certame que gerou situações jurídicas consolidadas sem observar o devido processo legal”, afirmou o desembargador.

Com a decisão, continuam válidas as nomeações e posses já realizadas, e o decreto da Prefeitura segue suspenso.

Fonte:https://g1.globo.com

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