Padrasto acusado de estuprar e engravidar enteada de 10 anos na PB é preso no Recife
Policial
Publicado em 14/09/2017

Um homem de 51 anos foi preso pela Polícia Militar de Pernambuco na tarde desta quarta-feira (13), na Bomba do Hemetério, na Zona Norte do Recife, pela prática de estupro de vulnerável na Paraíba. De acordo com a delegada da Infância e da Juventude Joana D’arc Sampaio, o homem preso na capital pernambucana é padrasto de uma menina de 11 anos que ficou grávida após ter sido violentada por ele e deu à luz a um bebê no sábado (9).

O crime foi praticado quando a vítima tinha 10 anos e, desde que a gravidez dela foi revelada, o padrasto da menina estava foragido. De acordo com a PM, ele foi capturado em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 3ª Vara de Mangabeira, da Paraíba. A prisão foi feita por policiais da equipe Malhas da Lei liderada pelo delegado Manuel Martins. O G1 tentou entrar em contato com o delegado responsável pela captura, mas não obteve retorno às ligações.

O homem foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Grande Recife. No local, ele fica à disposição da Justiça. A possibilidade da transferência dele para a Paraíba será verificada na quinta (14), segundo a delegada Joana D’arc Sampaio, que investiga o caso.

Entenda o caso

As investigações começaram em maio de 2017. De acordo com processo que segue sob segredo de justiça na Vara da Infância e Juventude da Paraíba, a menina foi estuprada pelo padrasto quando tinha 10 anos. A criança descobriu a gravidez quando passou mal e foi levada para um hospital. Na época, ela informou à polícia que a violência sexual era algo recorrente, mas não soube precisar quando teve início.

De acordo com o Ministério Público, uma enfermeira do Posto de Saúde da Família (PSF) do bairro do Grotão, em João Pessoa, detectou possíveis indícios de abuso sexual cinco meses antes da gravidez ser descoberta. A enfermeira identificou que a menina apresentava um corrimento e orientou à mãe da criança a leva-la para o Hospital Frei Damião, uma unidade de saúde de referência na região.

Segundo o promotor da Infância e Juventude Alley Borges Escorel, a mãe da menina foi negligente ao não levá-la para fazer exames médicos. Porém a delegada Joana D’arc Sampaio afirmou que, durante as investigações, ficou constatado que a mãe da criança não vai ser responsabilizada pelo crime, pois não teve participação nem sabia o que aconteceu, descartando-se, portanto, a possibilidade de conivência.

FONTE:http://caririligado.com.br

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