O presidente da Agência da Gestão das Águas da Paraíba, João Fernandes, lamentou a decisão do juiz federal Vinícius Costa Vidor, da 4ª Vara Federal, que determinou, nesta terça-feira (19), o retorno do racionamento em Campina Grande e em mais 18 cidades. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal, em 1º de setembro.
“Lamento que o MPF e a Justiça queiram substituir a ANA (Agência Nacional das Águas) a Aesa e a Cagepa, no gerenciamento e distribuição da água”, declarou o presidente da Aesa.
A medida, segundo João Fernandes, vai afetar principalmente a classe menos favorecida. “Nega-se o direito humano de acesso à água. Os ricos e os remediados têm como acumular o líquido”, destacou o presidente da Aesa.
Ainda de acordo com o presidente da Aesa, o governo do estado, a Ana, a Aesa e a Cagepa vão recorrer da decisão. “Não tenho menor dúvida disso”, enfatiza Fernandes ao lembrar que cabe aos gestores das águas administrarem o fornecimento do liquido e a Justiça assegurar a distribuição para todos.
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