A Deicor revelou também que no dia 29 de julho deste ano, armas e material explosivo foram apreendidos em uma casa em São José de Mipibu, na Grande Natal. Os artefatos seriam suficientes para explodir 200 agências bancárias. Durante a operação, também foram apreendidos diversos mapas com informações que indicavam as cidades que seriam alvo da quadrilha, a distância entre cada uma delas e o reforço policial que cada uma continha.“A operação Marco Zero começou no dia 3 de abril, após roubos que ocorreram no município de Touros, revelando, durante as investigações, uma associação criminosa que atuava de forma organizada e planejada, atribuindo funções diferenciadas a cada integrante do grupo, tendo, entre eles, Manuel como líder, que utilizava de armas violentas nos roubos, e contra os policiais”, acrescentou o delegado Odilon Teodósio.
“A partir dos primeiros roubos em Touros, onde a quadrilha teria subtraído R$ 700 mil do Banco do Brasil, iniciamos um processo de monitoramento desse grupo criminoso. Essa organização era especializada em roubar bancos, e altamente planejada para tal fim, distribuindo atribuições diversas a seus integrantes com o fim de facilitar o cometimento dos crimes. O grupo todo era organizado entre líder, pessoas que faziam a ‘linha de frente’ para a explosão dos bancos, armeiros, olheiros, responsáveis por providenciar e adulterar carros roubados, planejadores da logística crimes, e rota de fugas, ou seja, havia uma divisão racional de trabalho e de tarefas, o que fazia da quadrilha uma verdadeira organização criminosa”, detalhou.
FONTE:https://g1.globo.com