Comerciante foi encontrado carbonizado no dia 23 de março, dentro do próprio veículo, em Pedra Lavrada.
O corpo do comerciante João Batista Melo, 63 anos, encontrado carbonizado dentro do próprio veículo no dia 23 de março em Pedra Lavrada, Agreste da Paraíba, será liberado para a família da vítima a partir da segunda-feira (2), após ficar seis meses no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande. O motivo foi a espera pela aquisição de uma substância reagente para a realização da perícia no corpo da vítima.
De acordo com o diretor do IML, Márcio Leandro, a demora para liberação existiu por causa da falta do produto no Instituto de Polícia Científica (IPC).
Segundo a superintendente do IPC, Gabriela Nóbrega, a demora se deu por que o material acabou e uma licitação teve que ser feita. "Nós não temos culpa. O reagente acabou e tivemos que abrir um processo licitatório (para aquisição do produto). A demora toda é por conta da burocracia existente", revelou.
O cunhado da vítima, Marcelo Parentes, disse ao G1 que os familiares estavam desacreditados que um dia o corpo do comerciante poderia ser velado. "Foi muito tempo esperando. É muito doloroso. O filho dele (da vítima) não aguentava mais correr atrás para conseguir liberar o corpo. Apesar de toda atenção que o pessoal do IML nos dava, essa questão de não velar o nosso familiar é muito triste", afirmou.
Segundo o IPC, o reagente que estava em falta foi comprado e a perícia confirmando que o corpo carbonizado é o do comerciante foi feita. Após a confirmação, o diretor do Numol de Campina Grande comunicou aos familiares. O velório que vai acontecer na próxima sexta-feira (6), em Santa Luzia, onde o idoso morava. O enterro vai acontecer no cemitério municipal da cidade.
O comerciante João Batista Melo foi encontrada morto dentro do porta-malas do carro carbonizado. O crime ocorreu na madrugada do dia 23 de março deste ano, na cidade de Pedra Lavrada, no Agreste da Paraíba.
Na época, os suspeitos fugiram levando carteiras de cigarro, celular e dinheiro da vítima. Meses depois os policiais conseguiram prender os três homens e uma mulher, todos envolvidos no latrocínio.
Ainda durante o procedimento de busca, a Polícia Civil acabou localizado cerca de 11 mil cigarros que haviam sido roubados no comerciante. Os produtos estavam na casa dessa mulher.
FONTE:https://g1.globo.com