PB tem aumento na venda de veículos novos e licencia mais motos que carros, diz Fenabrave
Economia
Publicado em 30/09/2017

Dados comparam período de janeiro ao dia 17 de setembro, de 2016 e de 2017.

A Paraíba tem 39,26% mais automóveis novos licenciados nos primeiros 17 dias de setembro deste ano que em 2016. Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apresentados nesta sexta-feira (29) em João Pessoa, ainda mostram que o acumulado de motos licenciadas neste ano e no ano passado foi superior ao de carros.

O presidente nacional da Fenabrave Alarico Assumpção disse, em entrevista coletiva, que as vendas de automóveis no estado foram “extremamente positivas” neste ano, superior ao aumento nacional de 25,05%.

Quanto ao aumento no número do licenciamento de motos na Paraíba, Alarico disse que se deve à nova obrigatoriedade do emplacamento de motos de 50 cilindradas, as “cinquentinha”. “Na Paraíba tem um grande número desse tipo de moto. O aumento nos números não significam necessariamente um aumento no segmento de duas rodas”, concluiu.

 

Vendas

 

As vendas de veículos, desde 2015, entre R$ 40 mil e R$ 60 mil foram superiores ao comércio dos modelos com valor inferior a R$ 40 mil - o que tem se acentuado ainda mais desde agosto de 2016.

 

Segundo Alarico, “isso se deve a dificuldade de liberação de crédito para as pessoas que procuram os veículos com valores entre R$ 20 mil e R$ 40 mil. O segmento que procurar automóveis entre R$ 40 mil e R$ 60 mil costuma ter uma reserva de dinheiro, além de uma estabilidade financeira maior”.

Em números

 

No ano passado tinham nas ruas, de 1º de janeiro até 17 de setembro, 17.272 automóveis e veículos comerciais leves a mais na Paraíba. Em 2017, no mesmo período, foram 18.382 novos veículos licenciados, representando 6,43% a mais.

Superando os números dos carros, 34.415 motos foram licenciadas em 2016. Neste ano foram 18.502 até o dia 17 de setembro.

 

A indústria

 

Na coletiva, a Fenabrave ainda disse que a indústria de caminhões está “depressiva” e atuando com menos de 30% da capacidade. Já a de motos atua com 35%, sendo a maior parte do setor geral de motocicletas.

A indústria de motocicletas de nicho [de maior cilindrada] está 40% ativa, mas ela representa apenas 5% das motos vendidas, logo é pouco expressiva sua fatia no balanço geral de atividades.

FONTE:https://g1.globo.com

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