Por se tratar de serviço essencial, segurança em todos os campi da UFPB permanecem. Edital de licitação emergencial foi aberto, diz universidade.
O contrato entre a UFPB e a empresa Força Alerta, de segurança particular, acabou na segunda-feira (30), mas, de acordo com o dono da empresa, Shigeaky Maracajá Ramos, o serviço de segurança está mantido temporariamente em todos os campi até o dia 10 de novembro. De acordo com empresário, por se tratar de um serviço essencial, a empresa tem obrigação de manter a segurança nos campi da UFPB.
A instituição, por sua vez, informou por meio do setor de comunicação que um edital de licitação para contratar uma nova empresa foi iniciado em caráter emergencial. A previsão é de que uma definição sobre o novo contrato aconteça até a segunda-feira (6). A UFPB informou também que a comunidade acadêmica não deve temer pela falta de segurança, pois todas as medidas legais e cabíveis estão sendo tomadas.
O responsável pela empresa Força Alerta explicou que o problema teve início quando a instituição resolveu não estender o contrato vigente desde 2014 por mais 12 meses. Shigeaky Maracajá Ramos destacou que foi firmado um compromisso entre a empresa e a UFPB, mas que posteriormente, na hora de renovar o contrato, o acordo inicial não foi levado em consideração.
“Fizemos um planejamento financeiro para que o contrato fosse renovado por mais 12 meses, mas a UFPB, não sei por qual motivo, decidiu não proceder com essa renovação por mais um ano. Estava tudo dentro da legalidade, inclusive nosso contrato poderia ser renovado até 2019, temos todas as licenças em dia”, comentou.
De acordo com a comunicação da UFPB, houve pouca colaboração por parte da empresa, que tentou usar o término do contrato para pressionar a instituição a renovar a prestação de serviço por mais 12 meses. Conforme assessoria, a UFPB havia indicado uma renovação por mais sete meses, proposta rejeitada pelo dono da empresa.Uma reunião foi realizada na UFPB entre o prefeito universitário interino, Francisco Pereira, e o dono da empresa de segurança na noite de segunda-feira (30). O G1 tentou entrar em contato com o prefeito interino da UFPB, mas as ligações não foram atendidas.
FONTE:https://g1.globo.com