Um jovem de 18 anos, apontado como chefe do grupo suspeito de arrombar lojas usando carros em marcha-ré em Campina Grande e outras quatro cidades, foi preso após mais um arrombamento, na madrugada desta sexta-feira (3), em Sapé, na Zona da Mata. De acordo com a Polícia Militar, os suspeitos se reuniam em um cemitério para planejar as ações.
Segundo o capitão José Targino, comandante da 3ª Companhia do 7º Batalhão da PM, o grupo estava em dois carros no assalto desta sexta, sendo o suspeito preso em um veículo roubado em Campina Grande e outros dois suspeitos em outro veículo.“Após arrombarem a loja em Sapé, a polícia montou um cerco e na fuga eles se dividiram, mas o Chevrolet Prisma, que era onde estavam as mercadorias furtadas e o chefe do grupo, foi alcançada e o suspeito preso”, completou o capitão.
O comandante explica que a dupla que conseguiu fugir já foi identificada e que a PM vai fazer buscas para tentar a prisão.
Segundo a polícia, o trio é de Campina Grande e se reunia no cemitério do Monte Santo para se reunir e planejar os assaltos. “O [suspeito] preso revelou que eles usavam o cemitério do bairro onde moravam como uma espécie de escritório do crime, onde planejavam o roubo dos carros e com esses veículos praticarem os arrombamento nas lojas”, explicou José Targino.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o grupo teria atuado em arrombamentos usando carros em marcha ré para arrombar as lojas em Campina Grande, Sapé, Itabaiana, Alagoa Grande e Esperança. O material apreendido e o preso foram levados para a delegacia de Sapé. A polícia vai investigar o destino dos produtos furtados nas ações.
Por causa dos arrombamentos, os comerciantes da cidade começaram a instalar barras de ferro fixas nas calçadas que estão atrapalhando a passagem dos pedestres. Uma reunião foi realizada no dia 19 de outubro para tentar conseguir alguma solução e um novo método vai ser testado pela prefeitura municipal, pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e empresários.
As barras fixas que foram instaladas são irregulares e devem ser trocadas por barreiras móveis, de forma que possam ser levantadas durante à noite e deitadas na calçada pela manhã. Uma loja de roupas na Rua Maciel Pinheiro vai testar o sistema e caso aprovado, os comerciantes vão ter um prazo para retirar as barras fixas e substituir pelas móveis, sob pena de multa.