O gerente regional da Cagepa em Campina Grande, Ronaldo Menezes, afirmou que uma pesquisa foi realizada em 2016 com o intuito de analisar a qualidade da água do Açude de Boqueirão e outros mananciais e que, naquele momento, a Cagepa assegurou que faria sua parte para manter a água longe da toxicidade.
Ele ressaltou que a Cagepa não distribui água bruta e destacou que a instituição contratou a UEPB, através do Laboratório de Ecologia Aquática, para que a coleta da água seja feita e as cianotoxinas sejam medidas semanalmente.
– Em 2016, os pesquisadores e apresentaram dados preliminares de pesquisa que estava sendo realizada com a água do açude de Boqueirão e outros açudes. Naquele momento, a gente informava que as providências no que se refere a qualidade estavam sendo realizadas. Também solicitamos a Secretaria de Saúde do município os dados da pesquisa. A gente recebeu os dados daquela pesquisa preliminar e vimos que os mananciais que tinham captado água eram Boqueirão, José Rodrigues e outros. – contextualizou.
Ronaldo mencionou que, diante da ameaça de aumento no nível das cianobactérias, a Cagepa utilizou do método de oxidação avançada, que funciona com a adição de um produto na água que faz com que as cianobactérias sejam eliminadas sem que haja liberação de cianotoxinas.
– Em nenhum momento se encontrou nível além do estabelecido de cianotoxinas. A água distribuída para a população de Campina Grande está dentro dos padrões de potabilidade. Com a chegada das águas da transposição, essa melhora na qualidade foi bastante sentida. – colocou.
FONTE:http://caririligado.com