Doze municípios da região de Patos, PB, têm alto índice de infestação pelo Aedes
O que acontece..
Publicado em 12/04/2018

Números são bastante preocupantes, segundo Vigilância Ambiental.

O segundo Levantamento de Índice Amostral (LIA/LIRA), realizado pela Vigilância Ambiental da 6ª Gerência Regional de Saúde em mais 24 municípios da região de Patos, no Sertão da Paraíba, constatou 444 focos do Aedes aegypti em doze desses municípios. De 2 a 6 de abril, foram inspecionados 9.143 imóveis.

De acordo com a Vigilância Ambiental da região, os números são bastante preocupantes. Segundo o órgão, o Governo do Estado, desde o ano passado, em várias reuniões, repassava os fatores condicionantes para surtos de dengue, zika e chikungunya, já prevendo o período de chuvas, ideal para a proliferação do mosquito.

Segundo o levantamento, que verifica em quantitativo a presença do mosquito Aedes aegypti na área urbana das cidades, o município que apresentou maior índice de infestação do mosquito foi Malta, com 20% de infestação. Dos 230 imóveis inspecionados, 46 tinha a presença do mosquito, encontrado em 54 depósitos. Em segundo lugar, aparece Patos, com 7.3% de infestação, seguido por Junco e Santa Terezinha, ambos com 6.5%.

Os municípios que apresentaram menores índices de infestação predial pelo Aedes foram Salgadinho, sem nenhuma amostra positiva de mosquito, e Várzea, local em que foi encontrado apenas um foco do Aedes de 304 imóveis visitados.

Apresentaram médio risco de infestação: São Mamede (3.9); Catingueira (3.9); São José de Espinharas (2.1); São José do Bonfim (2.0); Quixaba (2.0); Mãe D’Água (1.9); e Cacimba de Areia (1.7) O levantamento é uma inspeção.

Os outros municípios em que a situação é mais preocupante, por apresentarem alto risco de infestação, são: Santa Luzia (6.1); Teixeira (5.7); Cacimbas (5.6); Condado (5.4); Desterro (5.0); Emas (4.7); Vista Serrana (4.4); e Matureia (4.2).

A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental de Patos, vem conscientizando a população acerca dos cuidados que devem ser tomados para combater a proliferação do mosquito, evitando, com isso, surtos. Segundo a coordenadora, Elisângela Queiroz, o resultado deste levantamento não foi positivo e é importante que todas as secretarias da região unam-se no combate do mosquito da dengue, realizando ações de conscientização em escolas, unidades de saúde e demais instituições públicas.

 

Elisângela afirmou, ainda, que embora o levantamento tenha indicado alerta de infestação do mosquito, não houve notificação de casos de dengue, zika ou chikungunya em Patos. Mas destacou a necessidade de orientar a população a prevenir diariamente a proliferação do mosquito.

FONTE:https://g1.globo.com

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