O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializa, nesta sexta-feira, a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Mesmo preso desde maio, o ex-presidente é tratado como única opção da legenda para as eleiçōes gerais de 2018. “Não existe um plano B”, declarou a presidente da sigla, a senadora Gleisi Hoffmann, durante evento em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Aliados do petista organizaram um palanque para o início da noite com o intuito de manifestar apoio à pretensão ao Palácio do Planalto.
“É importante dizer que Lula não está com os direitos políticos suspensos”, disse Gleisi durante coletiva de imprensa concedida mais cedo no local.
Condenado em segunda instância a doze anos e um mês, em regime fechado, pelo caso do tríplex do Guarujá, o ex-presidente já não se enquadra nas exigências da Lei da Ficha Limpa para poder ser eleito. A presidente do PT, no entanto, diz que a lei não é “impeditivo” para que o petista se candidate e deixou claro que o partido aposta no julgamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para validar, ou não, a candidatura de Lula.
“Nenhum candidato foi impedido até hoje a se registrar, mesmo os que estavam condenados em última instância”, insistiu a senadora.
Embora não tenha citado nomes, Gleisi confirmou que o PT busca um vice que seja de outro partido, e afirmou que a aliança nacional deve guiar as demais coligaçōes regionais. O mais indicado, segundo a própria presidente nacional da sigla, é que a parceria seja com o PSB.
“Se tivermos uma aliança nacional com o PSB, por exemplo, as alianças locais serão ligadas com o restante das alianças nacionais”, observou.
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