Para a família, é difícil lidar com a perda de Cecília e ainda mais pelo fato de que a picada do mosquito Aedes aegypti foi o motivo de tanta dor. “Ela começou a sentir os sintomas, dor no corpo e dor de cabeça. Ela foi piorando, e eu notei manchas rochas na barriga dela. Eu estava conversando com ela, quando ela desmaiou”, disse Liliane América de Lima, vendedora e filha da vítima.
A menos de 50 metros da casa da vítima existe um terreno baldio com lixo e água acumulada, o que o torna um ambiente propício para a reprodução do mosquito. Até o fim do mês de junho deste ano foram notificados 563 casos de arboviroses - dengue, zika e chikungunya, na cidade. Entre as três mortes confirmadas, duas foram por dengue e uma por zika.A Gerência de Vigilância Ambiental destaca que o mosquito Aedes aegypti se reproduzia geralmente em água limpa e parada e, por isso, já existe um trabalho de prevenção em reservatórios nas casas. Porém, também foram observadas reproduções em água suja, desde que esteja parada. Com isso, os terrenos com lixo se tornaram uma preocupação a mais.
Mesmo com o atestado indicando dengue hemorrágica como causa da morte, a Secretaria de Saúde vai abrir uma investigação. “Tem todo um procedimento. Mesmo com a morte, precisamos fazer uma investigação pra confirmar a causa”, explica.
FONTE:https://g1.globo.com