Segundo a coordenação da Olimpíada, 246 estudantes paraibanos foram premiados com medalhas de ouro, 185 com medalhas de prata e 266 com medalhas de bronze.
Um dos estudantes premiados na Olimpíada é Yan Gabriel da Costa, de apenas 7 anos. O aluno, de Campina Grande, já conquistou duas medalhas de ouro na Olimpíada. Yan representou a Paraíba pelo segundo ano consecutivo e conquistou, mais uma vez, uma medalha de ouro da competição a nível nacional.
“Gosto de participar das Olimpíadas porque ganho mais conhecimento”, diz Yan Gabriel, estudante de 7 anos.
Além da premiação, Yan Gabriel foi classificado para participar, na modalidade teórica, da XVII Competição Latino Americana de Robótica e do XVI Concurso Brasileiro de Robótica, eventos que serão realizados do dia 6 ao dia 10 de novembro, em João Pessoa.
O projeto de robótica desenvolvido por Yan é um “robô irmão mais velho”. Ele diz que o robô irá ajudar a cuidar da irmã mais nova. “Acho que mereci participar porque estudei muito. Faltam dois meses ainda, mas estou muito ansioso e feliz”, afirma o garoto.
A mãe, Yara dos Santos, diz que o filho sempre gostou muito de ler. Ela conta que ele começou a ler ainda com dois anos de idade. “Não é uma coisa forçada, tudo que ele lê ele automaticamente aprende, ele é fascinado por ciências exatas, como matemática e física, ele sempre gostou muito”, conta ela.
Segundo Yara, em 2017 o menino foi o único com 6 anos que recebeu medalha de ouro na Olimpíada. “Eu e o pai dele sempre procuramos estimular a leitura dele, só esse ano ele já leu 28 livros. Além disso, ele foi 6 vezes campeão de xadrez em campeonatos municipais e estaduais.”, afirma.De acordo com o diretor da escola onde Yan estuda, professor Andrade, é gratificante para a gestão ter o trabalho reconhecido através dos alunos.
“A gente fica eufórico porque é gratificante ter o reconhecimento de um trabalho que é realizado há anos e que se preocupa em tornar os nossos alunos cidadãos críticos e autênticos, com habilidades para serem humanos, mas também competitivos e úteis à sociedade”, diz o gestor.
Três medalhistas em escola de João Pessoa
Em João Pessoa, três alunos de uma escola particular da cidade também foram premiados com medalhas de prata. Os estudantes do 3º ano do Ensino Médio, Marcos Antônio Nogueira, Axel Ravanello e Henrique Lucena Souza, todos de 16 anos, participaram do nível 4 da competição.
“Esses resultados trazem o reconhecimento do trabalho que é realizado nas escolas”, afirma Cristina Grécia, coordenadora pedagógica.
Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Cristina Grécia, cinco alunos participaram da Olimpíada este ano. “Nós temos como foco na escola trabalhar o resultado no Enem, mas não deixamos de trabalhar a formação cidadã e a responsabilidade desses alunos”, explica.
A coordenadora diz ainda que competições como essa despertam o potencial dos alunos. “Esses meninos têm muito potencial na área de exatas e, em Olimpíadas como essa, trabalhamos o senso de responsabilidade em conjunto, porque eles acabam sendo de uma mesma equipe”.
OBA reuniu alunos e escolas de todo o país
De acordo com a coordenação nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a 21ª edição da OBA reuniu cerca de 770.338 estudantes de 8.456 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal, além da colaboração de 65.060 professores.
A OBA é coordenada por uma comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). A Olimpíada possui uma única fase e consiste na realização de uma única prova, com dez questões, feita simultaneamente em todas as escolas participantes. A competição acontece de acordo com quatro níveis de prova, conforme os anos nos quais os alunos estão estudando.
FONTE:https://g1.globo.com