"Como você pode ter feito isso com o Marcos? Deveria ter feito comigo, Marcos era bom". Walfran Nogueira, tio de Patrick Nogueira, assassino confesso da família brasileira na Espanha, confrontou o sobrinho durante seu testemunho no júri popular em Pioz. Walfran Campos Nogueira foi o primeiro parente do réu a depor no julgamento, na quinta-feira (25).
Além dele, prestaram depoimento à Justiça espanhola alguns amigos de trabalho de Marcos, o dono da casa onde ocorreu a chacina, vigilantes e seguranças do bairro onde a família morava e uma colega de apartamento de Patrick Nogueira.O julgamento do réu, que tem 21 anos, acontece em Guadalajara, dois anos e cinco dias depois da prisão dele, e vai até o dia 31 de outubro, data para leitura do veredicto. A previsão era que mais de 30 pessoas fossem ouvidas nesta quinta. As sessões do julgamento acontecem pela manhã e à tarde.
