MPF da Paraíba denuncia seis pessoas por destruição de provas da Operação Recidiva
O que acontece..
Publicado em 14/12/2018

Denunciados teriam destruído provas para impedir investigação de crimes como fraude licitatória, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Seis pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) da cidade de Patos, Sertão paraibano, por turbar (tentar), impedir e embaraçar investigação de organização criminosa por meio de destruição de provas que seriam recolhidas na Operação Recidiva. A primeira etapa da ação ocorreu no dia 22 de novembro e cumpriu 13 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão na Paraíba e no Ceará. A segunda fase da "Recidiva" cumpriu seis mandados na Paraíba.

 

Madson Fernandes Lustosa, Marconi Edson Lustosa Félix (Duda), Myrelli Kelly Pires da Silva, Hallyson Fernandes Balduíno, Joílson Gomes da Silva e Diângela Oliveira Nóbrega são acusados de destruir provas (como e-mails e mensagens de texto) sobre os crimes investigados pela Operação - fraude licitatória, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro por meio de “empresa fantasma” e organização criminosa.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, a obstrução das provas ocorreu antes mesmo da deflagração da Operação Recidiva. “No dia 21 de novembro, por volta das 21h30, três representantes da Melf Construtora retiraram diversos documentos do escritório da empresa onde ocorreria a busca e apreensão na manhã seguinte.”Já na manhã da deflagração da operação, que ocorreu no dia 22 de novembro, Madson, Marconi, Myrelli e Hallyson adotaram atos de embaraçamento da investigação, destruindo e sonegando seus aparelhos celulares. Outro acusado, Joílson Gomes, também recebeu ordens por telefone para apagar mensagens e destruir seu aparelho celular. O diálogo foi interceptado pela Polícia Federal.Diângela Nóbrega, que se apresentava como “assessora de projetos” da empresa Iramilton Sátiro Assessoria e Projetos é acusada de apagar e-mails com a mesma finalidade – encobrir as falhas apontadas pelos órgãos de controle.

Os envolvidos foram presos preventivamente desde a deflagração da Operação. Se condenados, podem pegar penas que variam de três a oito anos de reclusão, além do pagamento de multa, para cada um dos crimes imputados na denúncia.

FONTE:https://g1.globo.com

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