Comerciários que participaram de protesto em Campina Grande teriam sido coagidos, diz sindicato
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Publicado em 28/04/2020

Comerciantes, lojistas e trabalhadores de Campina Grande protestaram pela reabertura do comércio na cidade usando máscaras e cartazes, nesta segunda-feira.

Muitos funcionários que participaram do protesto pela reabertura do comércio de Campina Grande, nesta segunda-feira (27), teriam sido coagidos por alguns empresários e chefes de empresas com ameaça da possibilidade de afastamento dos postos de trabalho, de acordo com o Sindicado dos Comerciários da cidade.

 

Comerciantes, lojistas e trabalhadores de Campina Grande protestaram pela reabertura do comércio na cidade usando máscaras e cartazes, nesta segunda-feira (27). De acordo com decreto municipal, o comércio deve ficar fechado até o dia 3 de maio, podendo ter o prazo prorrogado. O protesto aconteceu na rua Maciel Pinheiro, centro da cidade.

O Sindicato dos Comerciários de Campina Grande e Região informou ainda que a categoria não comunga com o pedido de retorno das atividades nesse momento, assim como o Sindicato. Segundo os representantes, o Sindicato não foi consultado pelos organizadores da atividade. "Sendo assim, é falsa a informação que este movimento foi organizado e realizado em comum acordo entre as partes", diz a nota.

O Sindicato repudia qualquer tentativa de coação aos trabalhadores e trabalhadoras, assim como qualquer pedido de retorno às atividades que desrespeitam as orientações dos organismos de saúde e as medidas de prevenção e segurança no combate à Covid-19 que ponham em risco a saúde dos comerciários e de toda população da cidade.Segundo o decreto estadual, as cidades com casos de coronavírus confirmados devem continuar com isolamento social até o dia 3 de maio. Desde o último boletim epidemiológico, de 26 de abril, a cidade conta com 39 casos confirmados.

A Prefeitura de Campina Grande pretendia reabrir o comércio de forma gradual a partir de 20 de abril, mas, após recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB), decidiu manter a suspensão das atividades até 3 de maio.

FONTE:https://g1.globo.com

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