Na última semana foram distribuídos 120 litros de álcool em gel e 70 litros de sabonete líquido para o Hospital Pedro I, o Instituto Elpídio de Almeida (Isea), UPAs Alto Branco e Dinamérica, bem como para abastecer o Hospital da Criança e a FAP. Essa semana, uma nova remessa deve ser distribuída com alguns abrigos de idosos e creches de Campina Grande.
O coordenador da farmácia escola e responsável pelo trabalho, professor Ricardo Moura, explica que o álcool glicerinado produz quase o mesmo efeito do álcool em gel. A principal diferença, segundo ele, é que o álcool glicerinado não hidrata tanto a pele, mas a eficácia contra o novo coronavírus é a mesma. Ele observa, ainda, que o tempo que o álcool em gel fica protegendo a pele é maior, porque ele evapora com menos velocidade. Por isso, com o glicerinado, a pessoa tem que repor mais vezes o uso.O professor Ricardo destaca que, durante esses três meses de pandemia, a média semanal de produção tem sido de 50 a 60 litros de álcool glicerinado e, aproximadamente, 40 litros de sabonete líquido. Nesse período, o laboratório já produziu mais de 600 litros de álcool e mais de 400 litros de sabonete. A equipe conta com duas farmacêuticas e um técnico, que se revezam nos trabalhos, atendendo os protocolos de segurança e as orientações dos médicos e autoridades sanitárias que trabalham para evitar a proliferação do vírus.
Desde o início da pandemia praticamente toda a produção passou a ser destinada para atender o Hospital da FAP, que é parceiro da UEPB, e as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), alguns hospitais, UPAs e abrigos de idosos da cidade.
FONTE:https://g1.globo.com