Álcool produzido em farmácia da UEPB é distribuído em unidades de saúde, em Campina Grande
23/06/2020 10:49 em O que acontece..

Desde o início da pandemia, quase toda a produção passou a ser destinada para atender o Hospital da FAP, UBSFs, hospitais, UPAs e abrigos de idosos.

Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu o avanço de casos da Covid-19 como uma pandemia, o laboratório da farmácia escola da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) intensificou a produção do álcool em gel 70% e de sabonete líquido. Atualmente, por falta de alguns insumos, o local substituiu a formulação e passou, temporariamente, a produzir o álcool glicerinado 80% e sabonete líquido.

 

Na última semana foram distribuídos 120 litros de álcool em gel e 70 litros de sabonete líquido para o Hospital Pedro I, o Instituto Elpídio de Almeida (Isea), UPAs Alto Branco e Dinamérica, bem como para abastecer o Hospital da Criança e a FAP. Essa semana, uma nova remessa deve ser distribuída com alguns abrigos de idosos e creches de Campina Grande.

O coordenador da farmácia escola e responsável pelo trabalho, professor Ricardo Moura, explica que o álcool glicerinado produz quase o mesmo efeito do álcool em gel. A principal diferença, segundo ele, é que o álcool glicerinado não hidrata tanto a pele, mas a eficácia contra o novo coronavírus é a mesma. Ele observa, ainda, que o tempo que o álcool em gel fica protegendo a pele é maior, porque ele evapora com menos velocidade. Por isso, com o glicerinado, a pessoa tem que repor mais vezes o uso.O professor Ricardo destaca que, durante esses três meses de pandemia, a média semanal de produção tem sido de 50 a 60 litros de álcool glicerinado e, aproximadamente, 40 litros de sabonete líquido. Nesse período, o laboratório já produziu mais de 600 litros de álcool e mais de 400 litros de sabonete. A equipe conta com duas farmacêuticas e um técnico, que se revezam nos trabalhos, atendendo os protocolos de segurança e as orientações dos médicos e autoridades sanitárias que trabalham para evitar a proliferação do vírus.

Desde o início da pandemia praticamente toda a produção passou a ser destinada para atender o Hospital da FAP, que é parceiro da UEPB, e as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs), alguns hospitais, UPAs e abrigos de idosos da cidade.

FONTE:https://g1.globo.com

 
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