Governo da Paraíba autoriza negociações com SP para compra de vacina contra Covid-19
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Publicado em 08/12/2020

SES disse que não tem plano de vacinação, mas que deve utilizar a rede de imunização estadual. Vacinação não tem data para começar e deve seguir critérios semelhantes aos do MS.

O governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), autorizou nesta segunda-feira (7) o início de negociações para compra de doses da CoronaVac ao estado de São Paulo. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que ainda não existe um plano de vacinação, mas que deve utilizar a rede de imunização estadual para a campanha.

 

O anúncio foi feito pelo gestor após o governo de São Paulo divulgar que 4 milhões de doses serão vendidas para outras regiões do país. Segundo o governador João Doria (PSDB), oito estados já manifestaram interesse na aquisição.

Mesmo sem uma estratégia traçada, a assessoria de comunicação da SES informou que o projeto para a vacinação nos 223 municípios paraibanos deve acontecer em acordo com as diretrizes do Ministério Saúde (MS). Profissionais de saúde, idosos e pessoas com doenças crônicas serão as primeiras imunizadas.

Como a rede de imunização será a mesma de outras campanhas, como a da H1N1, ainda não há previsão para compra de insumos no estado.

Como as negociações ainda acontecem de forma preliminar, a secretaria de saúde disse que ainda não é possível apontar o número de doses que serão compradas. As datas em que eles serão aplicadas também não foram definidas, já que a CoronaVac ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

Plano de vacinação do MS contra Covid não cita CoronaVac

 

O governo federal divulgou, no último dia 1° deste mês, uma estratégia preliminar para a vacinação dos brasileiros. No calendário anunciado, a CoronaVac não é citada pelo Ministério da Saúde.

A CoronaVac está sendo produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A vacina ainda está na terceira fase dos testes, que é quando a eficácia dela precisa ser comprovada antes de ser liberada pela (Anvisa).

Antes que a vacina seja distribuída é preciso que o Instituto Butantan envie um relatório à Anvisa e que o órgão aprove o uso das doses.

A previsão do Butantan é a de que as informações sejam enviadas ainda em dezembro para que a Anvisa analise se a CoronaVac é eficaz e a aplicação dela comece até a primeira semana de janeiro.

FONTE:https://g1.globo.com

 
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