A Paraíba recebeu 92.960 mil doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19, na noite desta segunda-feira (18), segundo a Secretaria de Comunicação do Governo da Paraíba. O voo com os lotes do imunizante chegou ao estado por volta das 21h20.
Devido ao atraso no horário de chegada das vacinas, que estava previsto inicialmente para chegar às 15h, o processo de imunização só vai começar na terça-feira (19). A informação, inclusive, foi confirmada pelo governador João Azevêdo. Ele informou que a vacinação começa às 7h30 na sede da Secretaria de Estado da Saúde.
- Primeira remessa de vacinas contra Covid-19 vai imunizar cerca de 54 mil paraibanos.
- Vacina contra Covid-19 deve chegar em cidades da PB até o fim desta terça-feira (19).
- A distribuição das vacinas deve começar de forma imediata para os 223 municípios paraibanos, conforme informou também o governador. Para isso, 11 veículos refrigerados vão levar os imunizantes para as 12 centrais regionais de saúde.
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As primeiras vacinas serão aplicadas em 54.689 paraibanos, representados por 42.925 trabalhadores de saúde, 10.432 indígenas aldeados, 1.212 pessoas idosas institucionalizadas e 120 pessoas com deficiência institucionalizadas. O registro das doses aplicadas será nominal e individualizado, por meio do número do Cartão Nacional de Saúde ou número do CPF do usuário.
Cada município vai receber uma quantidade de doses da vacina proporcional a quantidade de pessoas que fazem parte do grupo prioritário.
Em toda a Paraíba, são mil salas de vacinação, que devem receber lotes de forma quase simultânea.
O plano de imunização estadual está dividido em quatro fases. A primeira, prioritária, possui dois grupos e contempla os trabalhadores de saúde e os povos de comunidades tradicionais. A expectativa do governo estadual é de que 34% dos profissionais de saúde sejam vacinados na primeira etapa da vacinação.
Já a segunda fase é formada por pessoas com 60 anos que morem em instituições de permanência de longa duração e população em geral com mais de 75 anos.
A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. No Brasil, ela está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. O uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo (17). A agência também autorizou o uso emergencial da vacina de Oxford.