CRM constata superlotação na ala vermelha do Hospital de Trauma de Campina Grande
15/06/2021 15:56 em O que acontece..

Órgão constatou número excedente de pacientes à capacidade do setor de urgência e emergência (ala vermelha).

Uma fiscalização no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, constatou um número excedente de pacientes à capacidade do setor de urgência e emergência (ala vermelha). A ação foi realizada na segunda-feira (14) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB).

 

Conforme a fiscalização, oConforme a fiscalização, o setor, que possui sete leitos, estava com 16 pacientes internados no momento da fiscalização, sendo quatro intubados. Parte dos pacientes estava aguardando vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria.

Em nota, o Hospital de Trauma de Campina Grande disse não pode não pode limitar o número de atendimentos no local porque atende a 203 municípios. Disse ainda que todos os pacientes são assistidos, mesmo que precisem aguardar por vagas de enfermaria e UTI.

De acordo com o CRM, na área de tratamento da Covid-19 do hospital há 15 leitos de enfermaria, estando oito ocupados; cinco leitos de UTI (todos ocupados); e cinco leitos de Unidade de Decisão Clínica (UDC), estando um ocupado no momento da vistoria. Há disponibilidade de onze respiradores mecânicos, sendo um para transporte. A entrada da ala covid é distinta da entrada dos demais pacientes.

 

Medicamentos e exames complementares

 

Ainda segundo a fiscalização, em relação aos medicamentos, foi verificado estoque reduzido e crítico dos mais consumidos neste período de pandemia, como os sedativos e anticoagulantes. Em alguns casos, havia quantitativo suficiente apenas para cinco dias. Outros, como bloqueadores neuromusculares, morfina e antibióticos, havia estoque satisfatório.Sobre a falta de medicamentos, o hospital disse que fez trocas que não causaram prejuízo à saúde dos pacientes.

Também foi observado que há disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): máscaras cirúrgicas e N95, luvas estéreis e de procedimento, gorros, óculos de proteção individual, face shield e aventais descartáveis com gramatura de 30g (o mínimo adequado seria 40g).

A fiscalização constatou também que o bloco cirúrgico conta com seis salas de cirurgia, todas com estrutura adequada e em funcionamento, com disponibilidade de raio-X à beira do leito. A Unidade de Recuperação Pós Anestésica (URPA) possui seis leitos, estando dois ocupados no momento da vistoria. Em relação aos exames complementares (tomografia, ultrassonografia, raio-x e endoscopia), são feitos durante as 24 horas, assim como os exames no laboratório de análises clínicas.

Fonte:https://g1.globo.com

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