A emprensa americana divulgou nesta terça-feira (10) um documento supostamente secreto que afirma que a inteligência russa vem "cultivando, apoiando e ajudando" Donald Trump por anos, além de ter reunido informações pessoais comprometedoras sobre o presidente eleito.
A CNN divulgou a informação primeiro, citando fontes oficiais com conhecimento direto do documento. Já o Buzzfeed afirmou que o relatório tem circulado entre funcionários do governo, agentes de inteligência e jornalistas há semanas e que as informações não são verificadas. O site também divulgou uma cópia do relatório.
Segundo o documento, Trump e seu círculo direto aceitaram um fluxo regular de informações do Kremlin, inclusive sobre o Partido Democrata e outros rivais políticos. Agentes russos também disseram que possuem informações suficientes para chantagear Trump, a respeito de suas atividades sexuais "pervertidas" em Moscou, providenciadas por órgãos da inteligência russa
O relatório diz também que a Rússia coletou por anos informações comprometedoras de Hillary Clinton, por meio de chamadas telefônicas interceptadas e conversas que ela teve em visitas à Rússia, controladas por um subordinado direto ao presidente russo Vladimir Putin.
Segundo a CNN, a sinopse com essas informações foi anexada ao relatório sobre a interferência russa na eleição de 2016, apresentado a Trump recentemente. O FBI está investigando a credibilidade e a precisão dessas alegações, que são baseadas primariamente em informações de fontes russas.
Os relatórios secretos foram apresentados a Trump na semana passada por quatro chefes da inteligência americana. Uma das razões para incluir o anexo sobre o presidente eleito foi para torná-lo ciente de que essas informações que o envolvem estão circulando entre agências de inteligência, membros do Congresso e outros funcionários governamentais em Washington, disseram as fontes à CNN.
A sinopse também foi incluída para demonstrar que a Rússia compilou informações potencialmente prejudiciais aos dois partidos políticos principais dos EUA, mas só divulgou informações negativas de Hillary Clinton e dos democratas.
A emissora afirma que tentou falar com aEQUIPE de transição de Trump, mas eles não quiseram comentar.
No Twitter, o presidente eleito chamou o assunto de "notícias falsas - uma total caça às bruxas política".
Fonte:http://g1.globo.com