Foram mais de R$ 40 mil gastos em uma empresa de locação de tendas; mais de R$ 30 mil em um hotel de Patos; R$ 8 mil em uma churrascaria de Campina Grande, entre outros gastos públicos do ex-presidente.
O valor mais alto gasto na Paraíba, R$ 42.600,00, foi para a empresa Leleka - Produções e Locações, que fica em Sousa. A empresa recebeu R$ 32.500,00 no dia oito de fevereiro de 2022 e R$ 10.100,00 em 19 de fevereiro de 2021.
Sousa, no Sertão da Paraíba, foi a cidade do estado onde o presidente mais gastou dinheiro no cartão corporativo. Outros R$ 38.190,00 foram pagos para a empresa FH Serviços de Alimentação no dia 24 de setembro de 2020. No dia 16 deste mesmo mês, o Restaurante e Pousada do Totó na cidade recebeu R$ 3.408.
Em Patos, o Top Hotel recebeu R$ 30.166,50 no dia 30 de setembro de 2020. Também na cidade, o fornecedor de alimentos Gilbiano Freire Torres foi pago R$ 15.082,00 e o Hotel Patos recebeu R$ 3.205. Bolsonaro fez uma rápida passagem pela Paraíba no dia 1º de outubro, onde ficou cerca de 40 minutos em Campina Grande.
Neste mesmo dia, ainda em Campina, R$ 10.941,90 foram pagos para a empresa Andrade Marinho L M F Construções. O g1 tentou contato com a empresa para entender o valor, mas não conseguiu retorno.
Na mesma ocasião, o ex-presidente gastou R$ 8 mil na Churrascaria do Cupim; R$ 6.859,65 no Hotel Nord Easy e R$ 3.521,00 na Casa da Marmitex. Na cidade Bolsonaro também pagou R$ 3.064,00 ao Marc Center Hotel.
Na capital paraibana, o maior valor gasto foi R$ 12.584,00, pagos para a empresa de gêneros alimentícios Naturalíssimo, no dia 17 de setembro de 2020. Na ocasião, Bolsonaro estava na Paraíba para a inauguração do complexo de produção de energia solar em Coremas, no Sertão.Ainda em João Pessoa, R$ 6.148,80 foram pagos ao Skyler Mar Hotel em 18 de agosto de 2021; R$ 4.101,30 foram pagos ao Connect Hotel em 22 de fevereiro de 2022; R$ 2.911,75 foram usados para locações na Newland Veículos. O g1não conseguiu localizar eventos presidenciais nessas datas ou em datas próximas.
Gastos menores também foram registrados, como R$ 349,50 em uma Redepharma; R$ 338,80 no restaurante Alma Cozinha e R$ 99,50 no Mercadinho Santos, todos em Campina Grande.
Os dados foram incluídos no último dia 6 no repositório de informações classificadas da Secretaria-Geral da Presidência da República, e identificados nesta semana pela agência de dados públicos Fiquem Sabendo – especializada em pedidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI).
O valor inclui o cartão pessoal de Bolsonaro e, também, outros cartões usados por ajudantes de ordens e funcionários da presidência.