Em cima dos muros, pendurados em postes, apertados entre os túmulos. A forma, o jeito que foi dado não importou para a multidão que queria acompanhar de perto o cortejo e sepultamento do apresentador da TV Correio e ex-prefeito de Bayeux, Jota Júnior, para dar seu último adeus àquele que conquistou uma legião de fãs por todos os recantos da Paraíba com o seu jeito simples de falar e de levar informação para todos os lares paraibanos.
Em lágrimas, carregando flores, explodindo em aplausos as inúmeras pessoas que acompanharam o velório e, em seguida, o enterro não conseguiam expressar em palavras a tristeza que estão sentindo e a saudade que ficará. A servidora pública Maria de Fátima, que acompanhou todo o cortejo, sequer conseguiu falar. Ela foi homenagear o ex-prefeito para quem trabalhou durante duas gestões.
Jota Júnior morreu na segunda-feira (24) quando era encaminhado em uma UTI aérea para Porto Alegre, onde iria intensificar seu tratamento de saúde em busca de um transplante de pulmão. Não deu tempo chegar até o destino. Ainda em Minas Gerais ele sofreu uma parada cardíaca e morreu.
Um ano de luta
Em 15 de abril de 2016, o apresentador apresentou um problema de capacidade respiratória pulmonar, e foi constatado que ele necessitava de um transplante de pulmão. Com isso, Jota precisou se mudara para Fortaleza (CE) onde teria melhor acompanhamento médico e entraria em uma fila para realização do transplante.
Porém, quando Jota era o oitavo na fila para o transplante, o radialista teve complicações cardiológicas que o impediram de realizar o procedimento, fazendo com que ele retornasse a João Pessoa.
No domingo (23), a luta de Jota Júnior ganhou um novo capítulo. O apresentador precisou seguir para Porto Alegre (RS) para tentar novamente o transplante pulmonar, porém, teve sua viagem interrompida por uma parada cardíaca, que interrompeu também a sua vida.
Fonte:portalcorreio.com.br