A TV Globo apurou que um dos presos é o pastor Dirlei Paiz, de Blumenau (SC). Em redes sociais, ele aparece em fotos ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, e com placas pedindo "intervenção federal".No Distrito Federal, a PF prendeu Isac Ferreira, que se apresenta em redes sociais como "gerente" e vende cursos.
Em pelo menos dois posts na rede social X (Twitter), ainda disponíveis, Isac usa o termo "Festa da Selma" em referência aos atos golpistas (entenda abaixo).
Isac Ferreira, preso pela PF, cita 'Festa da Selma' em posts sobre os atos golpistas de 8 de janeiro — Foto: X/Reprodução
"Polícia Federal executando hoje mais mandados judiciais relativos às investigações sobre os atos golpistas perpetrados em 8 de janeiro. Justiça necessária para que atuem as funções repressivas e preventivas que o Direito Penal exerce", escreveu o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo alvo dos mandados desta quinta é suspeito de ter fomentado o movimento violento chamado "Festa da Selma" – um codinome usado pelos golpistas para se referir aos atos terroristas.
"O termo 'Festa da Selma' utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos", diz a PF.
"Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído", prossegue a descrição dos investigadores.
No dia 15 de janeiro – uma semana após os atos que depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do STF –, o Fantástico mostrou que os extremistas usavam esse termo "Festa da Selma" em trocas de mensagens em grupos golpistas.
Fonte:https://g1.globo.com