Juscelino Kubitschek construiu hotel internacional na Ilha do Bananal
Geral
Publicado em 19/03/2016

Hoje, tudo o que sobrou do Hotel JK são ruínas.

 

Na porção Oeste do Tocantins, a natureza criou uma ilha no coração do Brasil. Mas em vez de uma pequena porção de terra, o que se vê é uma área gigantesca, onde mesmo do alto não é possível avistar o outro lado.

A Ilha do Bananal começa e termina no encontro de dois rios: o Araguaia e o Javaés. A distância de uma ponta a outra é de 330 quilômetros. É a maior ilha de água doce do mundo. É como se coubessem dentro dela 15 cidades do tamanho do Rio de Janeiro. Uma parte pertence aos índios. A outra forma o Parque Nacional do Araguaia.

 

Hoje, tudo o que sobrou do Hotel JK são ruínas. Há 26 anos, um incêndio destruiu tudo. Depois do incêndio, nunca mais se falou em reconstruir o hotel. A maior parte dos registros está guardada na memória do povo mais antigo da região. Era um hotel pra lá de imponente, bem na Ilha do Bananal e com vista para o rio Araguaia.

Atualmente, o terreno pertence a uma aldeia da tribo Karajá. Do outro lado do rio, em São Félix do Araguaia, um museu guarda uma pequena parte do que restou do hotel, de categoria internacional.

A história do Hotel JK está diretamente ligada a um caso inusitado, que inspirou a letra de uma famosa marchinha de carnaval. A história começou em uma das várias visitas da então primeira-dama Sarah Kubitschek à ilha, quando distribuiu aos indiozinhos vários apitos e foi uma barulheira.

Toda essa história é apenas uma lembrança. O projeto de ocupação desse pedaço do Brasil foi abandonado para proteger a cultura dos povos indígenas, que vivem no local até hoje. Com o isolamento, a Ilha do Bananal também ficou mais protegida.

 

Do G1.

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