Temer passa mal e é levado a hospital
Política
Publicado em 25/10/2017

O presidente Michel Temer foi levado nesta quarta-feira (25) para um hospital em Brasília porque sofreu uma “obstrução urológica”, informou em nota a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

De acordo com a nota da Presidência, Temer sentiu um “desconforto” no fim da manhã e inicialmente foi atendido no departamento médico do Palácio do Planalto. Depois, seguiu para o Hospital Militar de Área de Brasilia, a fim de se submeter a exames.

“O médico de plantão constatou uma obstrução urológica e recomendou que fosse avaliado no Hospital do Exército, onde se encontra para realização de exame e devido tratamento”, diz a nota.

Antes da divulgação da nota, o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, havia informado que, por volta das 13h, Temer “saiu caminhando” do Palácio do Planalto para ser levado ao hospital.

Temer chegou em carro oficial, acompanhado da ambulância da Presidência, e entrou no hospital andando, pela entrada de autoridades, utilizada normalmente por generais do Exército e outros oficiais de alta patente.

Conforme informações obtidas pelo G1 no Palácio Planalto, o médico do presidente, Roberto Kalil Filho, entrou em contato com a equipe do Hospital do Exército para avaliar se haveria necessidade de Temer ser transferido para São Paulo. Outra possibilidade seria Kalil se deslocar para Brasília. A família do presidente foi informada da situação.

De acordo com fontes no governo, o presidente vinha sentindo dores nos últimos dias, que ficaram mais intensas durante a manhã desta quarta.

Nesta quarta (25), Temer recebeu deputados e ministros no Palácio e acompanhou pela TV a fala de seu advogado, Eduardo Carnelós, durante a sessão da Câmara convocada para votar o parecer que recomenda rejeitar a denúncia da PGR contra ele e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Pouco depois das 15h, chegou ao hospital para visitar o presidente o senador Raimundo Lira (PB), lídero do PMDB no Senado. “Acredito que não é preocupante. [É] excesso de preocupação, de carga de trabalho”, disse.

 

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