Os servidores da saúde entraram em greve no dia 2 de maio, após assembleia no Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab). A categoria paralisou as atividades após não conseguir acordo na pauta de reivindicações que prevê, entre outras coisas, reajuste salarial de todas as categorias e um plano de cargo, carreira e remuneração.
A ação promovida pela procuradoria-geral de Campina Grande acusou a categoria de ter mantido os 30% de servidores no funcionamento das unidades. Em sua decisão, o desembargador Marcos Cavalcanti explicou que "é inquestionável que a paralisação dos serviços de saúde por tempo indeterminado ocasiona grandes prejuízos à comunidade".
O vice-presidente do Sintab, Giovanni Freire, explicou que não houve ainda uma notificação oficial e que a greve só pode acabar de fato com a notificação. Ele informou que uma assembleia extraordinária deve ser convocada para definir os rumos da paralisação.