MPF investiga omissão da UFCG em avaliação de deficientes aprovados no Sisu
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Publicado em 23/07/2018

Deficientes aprovados nos semestres 2017.2 e 2018.1 podem não ter passado por avaliação presencial da UFCG, diz MPF.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) é alvo de um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) que investiga a suspeita de omissão na avaliação presencial de candidatos aprovados nas vagas de graduação para deficientes físicos em nos semestres de 2017.2 e 2018.1. A portaria da abertura do inquérito civil foi publicada no Diário Eletrônico do MPF desta segunda-feira (23).

Ainda de acordo com a portaria, assinada pela procuradora, Acácia Soares Peixoto Suassuna, o inquérito foi motivado após uma representação de um autor anônimo. O inquérito civil tem o prazo para ser concluído em um ano.

A UFCG, por meio de sua assessoria, informou que a seleção de pessoas com deficiência para os cursos de graduação segue rigorosamente as regras estabelecidas por um portaria do Ministério da Educação (MEC).

Em junho deste ano a UFCG se envolveu em uma outra questão relacionada ao ingresso de pessoas com deficiência. A Justiça Federal na Paraíba decidiu há cerca de um mês que a UFCG deveria divulgar um novo edital do Sisu referente ao semestre 2018.2 ampliando o número de vagas para as pessoas com deficiência.

De acordo com a justiça, a UFCG ofertou 4,89% das vagas para deficientes, mas deveria ter colocado à disposição um percentual de 13,85%. A decisão da Justiça obedecia à proporção de deficientes sobre a população geral da unidade da Federação onde está instalada a instituição, de acordo com dados do IBGE.

 

À época, o presidente da Comissão de Processos Vestibulares (Comprov), Antônio José, explicou que a UFCG não tem autonomia para aumentar o número de vagas, pois apenas cumpre o percentual que é indicado pelo Ministério da Educação (MEC) para as vagas do Sisu.

Fonte:https://g1.globo.com

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