Assassino confesso de família brasileira na Espanha tem prisão prorrogada até 2020
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Publicado em 24/07/2018

Justiça espanhola decidiu prorrogar prazo de prisão preventiva de Patrick Gouveia por quatro anos.

A Justiça espanhola decidiu pela prorrogação da prisão preventiva de François Patrick Gouveia, réu confesso da chacina da família paraibana na cidade de Pioz na Espanha, até 2020. A decisão foi tomada sexta-feira (20) pela juíza Maria Elena Mayor Rodrigo, da província de Guadalajara, após pedido feito pela procuradoria da província e pelo advogado de acusação do tio de Patrick e irmão do pai da família assassinado, Walfran Campos.

 

O pedido foi de que a prisão preventiva de Patrick Gouveia fosse prorrogada pelo período máximo no país, que é de quatro anos. O réu confesso da chacina da família paraibana está preso na Espanha desde outubro de 2016, quando decidiu se apresentar às autoridades espanholas. A juíza do caso levou em consideração o risco de fuga para o Brasil, tendo em vista que não tem mais familiares na Espanha.

Walfran Campos, tio do réu confesso e irmão de Marcos Campos, pai da família morta, explicou que a defesa do sobrinha havia solicitado à justiça a soltura do jovem até o julgamento, marcado para os dias 24, 25, 26, 29, 30 e 31 de outubro deste ano.

“Meu advogado entrou com a petição para que ele fosse solto ou que adiasse o julgamento dele [Patrick], mas a juíza não concedeu a liberdade e o julgamento vai acontecer nesse ano”, explicou Walfran.Patrick Nogueira Gouveia está preso na Espanha desde outubro de 2016, quando se entregou às autoridades espanholas e confessou ter matado os tios e dois primos, de 1 e 4 anos de idade, em um chalé na pequena cidade de Pioz em agosto de 2016. Desde então, o acusado e réu confesso segue aguardando pelo julgamento. Em março deste ano, a promotoria de Guadalajara pediu à justiça a pena de prisão permanente revisável ao assassino confesso, uma condenação perpétua que pode ser revista a cada 25 anos.

Patrick Gouveia, sobrinho de Marcos, se entregou à polícia da Espanha e confessou o crime em 19 de outubro. Ele segue preso até esta quarta-feira no complexo penitenciário de Estremera, na Espanha. As urnas com as cinzas da família chegaram em João Pessoa em 10 de janeiro, quatro meses depois, quando as vítimas foram enterradas. Mais de um ano depois do crime, a família das vítimas e do assassino confesso ainda sofre com o episódio.

FONTE:https://g1.globo.com

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