O pedido foi de que a prisão preventiva de Patrick Gouveia fosse prorrogada pelo período máximo no país, que é de quatro anos. O réu confesso da chacina da família paraibana está preso na Espanha desde outubro de 2016, quando decidiu se apresentar às autoridades espanholas. A juíza do caso levou em consideração o risco de fuga para o Brasil, tendo em vista que não tem mais familiares na Espanha.
Walfran Campos, tio do réu confesso e irmão de Marcos Campos, pai da família morta, explicou que a defesa do sobrinha havia solicitado à justiça a soltura do jovem até o julgamento, marcado para os dias 24, 25, 26, 29, 30 e 31 de outubro deste ano.
“Meu advogado entrou com a petição para que ele fosse solto ou que adiasse o julgamento dele [Patrick], mas a juíza não concedeu a liberdade e o julgamento vai acontecer nesse ano”, explicou Walfran.Patrick Nogueira Gouveia está preso na Espanha desde outubro de 2016, quando se entregou às autoridades espanholas e confessou ter matado os tios e dois primos, de 1 e 4 anos de idade, em um chalé na pequena cidade de Pioz em agosto de 2016. Desde então, o acusado e réu confesso segue aguardando pelo julgamento. Em março deste ano, a promotoria de Guadalajara pediu à justiça a pena de prisão permanente revisável ao assassino confesso, uma condenação perpétua que pode ser revista a cada 25 anos.