Ex-prefeita do Conde, PB, Tatiana Correa se torna réu em processo que apura fraudes na prefeitura
O que acontece..
Publicado em 24/07/2018

Tatiana e dez ex-auxiliares da prefeitura foram denunciados. Grupo é acusado de vários crimes, entre eles desvio e lavagem de dinheiro, corrupção e fraudes contra o erário.

A ex-prefeita do município do Conde Tatiana Lundgren Correa de Oliveira e dez ex-auxiliares da prefeitura da cidade paraibana se tornaram réus e tiveram as contas sequestradas após uma determinação do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). O grupo é acusado de desvio e apropriação de dinheiro público, lavagem de dinheiro, corrupção e fraudes praticadas contra o erário da cidade.

Na decisão, proferida pela juíza Daniere Ferreira de Souza, também há a determinação da citação dos acusados para responderem, por escrito, à acusação, em um prazo de dez dias.

No último dia 30 de maio, Tatiana Correa teve a prisão preventiva convertida em medidas cautelares e foi solta. Ela estava presa desde o dia 6 de março. Foi imposta à ex-prefeita a proibição de se ausentar da comarca sem prévia comunicação, o recolhimento domiciliar no período noturno e a doação de cinco cadeiras odontológicas.

A ex-prefeita havia sido presa durante uma operação conjunta do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).

As investigações começaram em 2015 para apurar denúncias de tráfico de drogas no Litoral Sul da Paraíba. Conforme o avanço na investigação, foram levantados indícios de um esquema maior, envolvendo a prefeita, secretários municipais e outras pessoas da equipe de Tatiana.

Segundo a investigação do Gaeco, os denunciados promoveram a desapropriação fraudulenta de terras, no valor de R$ 620 mil. Essa quantia retornava em benefício de Tatiana Lundgren e de Francisco Cavalcante, ex-procurador-geral do Conde, por meio da utilização de terceiras pessoas.

 

Francisco e Andréa Soares da Silva, ex-secretária de finanças da prefeitura, fizeram colaboração premiada e contaram detalhes do funcionamento do suposto esquema. Eles estão entre as pessoas que tiveram as contas sequestradas e se tornaram réus no processo.

FONTE:https://g1.globo.com

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