Na decisão, proferida pela juíza Daniere Ferreira de Souza, também há a determinação da citação dos acusados para responderem, por escrito, à acusação, em um prazo de dez dias.
No último dia 30 de maio, Tatiana Correa teve a prisão preventiva convertida em medidas cautelares e foi solta. Ela estava presa desde o dia 6 de março. Foi imposta à ex-prefeita a proibição de se ausentar da comarca sem prévia comunicação, o recolhimento domiciliar no período noturno e a doação de cinco cadeiras odontológicas.
A ex-prefeita havia sido presa durante uma operação conjunta do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).
As investigações começaram em 2015 para apurar denúncias de tráfico de drogas no Litoral Sul da Paraíba. Conforme o avanço na investigação, foram levantados indícios de um esquema maior, envolvendo a prefeita, secretários municipais e outras pessoas da equipe de Tatiana.
Segundo a investigação do Gaeco, os denunciados promoveram a desapropriação fraudulenta de terras, no valor de R$ 620 mil. Essa quantia retornava em benefício de Tatiana Lundgren e de Francisco Cavalcante, ex-procurador-geral do Conde, por meio da utilização de terceiras pessoas.