Jurandi Gouveia informou, por volta das 12h05, que a denúncia seria "coisa de adversários incomodados com o trabalho realizado na cidade".
Conforme a denúncia, em maio de 2013 o prefeito firmou um contrato no valor de R$ 75,6 mil com uma empresa para locar um carro de luxo que seria destinado a atendimentos do gabinete do próprio gestor.
O MPPB aponta que nas investigações ficou constatado que o veículo locado ao município estava no nome do funcionário de uma empresa do próprio prefeito, cuja remuneração mensal era de um salário mínimo e meio.
Além disso, o órgão aponta que há vários indícios de que a empresa de locação vencedora da licitação é de fachada. Segundo o MPPB, ela foi criada 60 dias antes da divulgação da carta-convite - modalidade da licitação, e firmou contrato apenas com dois municípios. A empresa também não realizou declaração ao sistema do Ministério do Trabalho e Emprego e não tinha nenhum veículo registrado no banco de dados da Receita Federal.
“A contratação da empresa não passou de mera manobra fraudulenta para viabilizar a locação indireta de veículo de luxo, estranhamente em nome de empregado particular assalariado do prefeito denunciado”, diz o texto da denúncia.
Dois dos denunciados são ex-sócios da empresa contratada e os outros quatro são servidores públicos que integram a comissão permanente de licitação do município.