O cabeleireiro Beto Freire foi uma das vítimas do grupo. Ela contou que conhece muitas pessoas que viajam e passou a oferecer o serviço para clientes após ver o anúncio para ganhar dinheiro sem sair de casa. Ele vendeu passagens por meio da empresa especializada em milhas para alguns clientes, mas quando uma delas foi embarcar no aeroporto do Recife, foi informada que o bilhete era falso.
Beto relatou que ainda tentou entrar em contato com a empresa, mas como não conseguiu, percebeu que tinha sido vítima de um golpe. “A partir desse episódio fui na delegacia para que eu não fosse acusado como participante da quadrilha”, explicou. O cabeleireiro teve que ressarcir as passagens.
O delegado Lucas Sá, responsável pela DDF, explicou que as pessoas devem desconfiar de propostas de trabalho muito vantajosas. “Caso compre por milhas, deve conferir o código de reserva no mesmo dia, não deixe para conferir no dia do voo. Não apresentar recibo, não indicar a conta bancária da empresa, indicar conta de laranjas, todos esses são indícios de que pode ser uma fraude”, explicou.