Paraíba registra aumento de 243% em casos de dengue, em comparação a 2017
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Publicado em 23/08/2018

Dados são do boletim epidemiológico da Saúde; período analisado é de janeiro a 4 de agosto.

A Paraíba registrou um aumento de 243% nos casos notificados de dengue, de 1ª de janeiro a 4 de agosto, entre os anos de 2017 e 2018, no mesmo período. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (22), por meio de um boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

 

Os dados apontam que nesse período, em 2017, foram registrados 2.835 casos suspeitos de dengue, enquanto que este ano foram 9.737. Já em relação à zika houve um aumento de 146% das notificações de casos suspeitos, sendo 167 ano passado e 411 este ano.

Apesar disso, foi observada uma redução de 31% nas notificações de casos de chikungunya, sendo registradas 1.342 casos no mesmo período em 2017 e 918 este ano.

Até o dia 4 de agosto, de acordo com a SES, foram registrados 35 óbitos que têm como causa suspeita essas doenças, sendo três confirmados para chikungunya, em Pedras de Fogo, Bayeux e Juazerinho, 10 confirmados para dengue, três em Campina Grande, dois em Juazerinho, um em Sapé, um em Aroeiras, um em Baraúna e dois em Coremas, além dois confirmados para Zika, em Campina Grande e Queimadas. Desse total, 12 casos estão em investigação e 10 já foram descartados.

Ainda conforme o boletim, após o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti ter sido realizado em julho, em todos os 223 municípios da Paraíba, foi constatado que 55 apresentaram índices que demonstram situação de risco para ocorrência de surto, 129 estão em situação de alerta e 39 em situação satisfatória, dos quais 10 apresentaram índice de infestação predial zero.

A Secretaria informou que entre as ações programadas de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor das arboviroses, estão o monitoramento e acompanhamento da situação epidemiológica e ambiental pelas áreas técnicas, a mobilização e distribuição de material educativo referente às arboviroses, o apoio técnico conforme a situação epidemiológica e ambiental dos municípios e a intervenção com o UBV Pesado (carro fumacê), seguindo os critérios estabelecidos.

FONTE:https://g1.globo.com

 

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