João Pessoa é a capital com maior redução no índice de fumantes passivos em 9 anos
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Publicado em 30/08/2018

Dados do Ministério da Saúde apontam redução nos índices dos fumantes passivos em domicílio e em local de trabalho.

João Pessoa registrou a maior queda no índice de fumantes passivos em domicílios e no local de trabalho nos últimos nove anos, conforme os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Em residências, a queda de 2009 a 2017 foi de 43,8%. Já em locais de trabalho, o índice caiu 29,9%. Na quarta-feira (29) foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

 

Conforme o levantamento feito nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal, o índice de fumantes passivos em local de domicílio saiu de 14,6% em 2009 para 8,2% em 2017. A queda foi maior do que a média nacional, que foi de 37,5%.

Percentual de fumantes passivos em João Pessoa
Capital paraibana foi a que apresentou maior redução no país.
(índice em %)14,614,68,28,211,711,7DomiciliarLocal de trabalho200920176810121416
Fonte: Ministério da Saúde

No ano de 2017, a menor prevalência de fumantes passivos no domicílio foi de 5,2%, em Palmas. Já Macapá registrou o maior índice, com 10,4%. A queda na capital paraibana também foi verificada entre os sexos, no mesmo período. Em nove anos, o índice de mulheres fumantes passivas em domicílios caiu 43,3%. Já entre os homens, houve uma redução de 37,8%.

No local de trabalho, o percentual de fumantes passivos em João Pessoa saiu de 11,7% em 2009 para 8,2% em 2017. No ano passado, o menor índice registrados em capitais foi em Porto Alegre (3,7%), e o maior foi em Porto Velho (9,7%). A média da queda nacional em nove anos foi de 44,6%.“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da Lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros.”, explica a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.

Fonte:https://g1.globo.com

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