A investigação teve início em março de 2017, no âmbito da Força Tarefa Previdenciária. Conforme a PF, foram identificadas irregularidades na concessão de 23 benefícios, especificamente no auxílio-reclusão, que foram concedidos por uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desde 2015. O prejuízo estimado com a fraude é de pelo menos R$ 1 milhão.
Segundo a polícia, os investigados obtiveram a concessão de benefícios para familiares de indivíduos que nunca tinham sido presos e também em razão de filhos de presidiários que nunca existiram.
Além dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, também foi emitida uma ordem judicial de afastamento da servidora pública investigada das funções e determinada a suspensão de todos os benefícios objetos da fraude.
Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações. Somadas, as penas podem superar 20 anos de prisão.